Poder e Cotidiano em Sergipe
5 de Dezembro 9H:28
PODER

2024 são elas ou elas com eles?

Por Vítor Déda - Consultor Político                                                                                                          Finalizou a eleição 2022 e o protagonista que já vinha crescente se destacou ainda mais. Me refiro a elas, que não foram coadjuvantes, elas foram protagonistas de seus próprios mandatos, as ruas pedem cada vez mais isso, seja no legislativo, seja no majoritário, esse é o tom.

Posso cita vários nomes que representam o símbolo do contexto citado acima, mas vou limitar aos nomes que de fato representam voz de verdade no segmento que cada uma representa, sem falsidade de defesa, sem moda, cada uma com seu jeito autêntico de carregar sua bandeira. Katarina Feitoza - PSD, vice-prefeita de Aracaju e eleita deputada federal com 38.135 mil votos, vem em uma crescente, desde que se destacou em 2020 sendo parceira de Edvaldo no pleito, mostrando personalidade já nos discursos, bem como exercendo o papel de vice-prefeita e agora promete mostrar nesses primeiros meses de mandato sua marca de parlamentar bem ativa, no seu jeito Katarina de ser.

Eliane Aquino - PT, vice-governadora de Sergipe, teve sua candidatura a deputada federal prejudicada, quando seus adversários conseguiram colar a marca que sua candidatura não vingaria por conta de um impedimento jurídico. Mesmo diante desse ocorrido foi muito bem votada, obteve 66.072 votos devidamente oficializados pelo TSE, o que mostrou ser Eliane a protagonista.

A Delegada Danielle Garcia - PODEMOS, já é conhecida do povo sergipano, teve boa votação em 2020 quando foi candidata a Prefeita de Aracaju. Esse ano se candidatou a vaga de senadora da república, obteve 206.00 votos numa disputa ferrenha com grande nomes da política sergipana. No 2º Turno foi um dos grandes destaques na vitória do candidato Fábio ao governo do estado. Sua marca é sólida e sempre que vem para disputa é com favoritismo.

Emília Corrêa - PATRIOTA, a vereadora de Aracaju, é o nome mais consolidado da política sergipana. Digamos que seus apoiadores a tempos pedem que ela se candidate a cargo majoritário. Esse ano ela mais uma vez se descartou sendo candidata a vice-governadora na chapa de Valmir de Francisquinho, uma candidatura que não aconteceu, foi inelegível pelo TSE. Muitos eleitores até pediram diante do imbróglio jurídico que Valmir colocasse Emília no seu lugar como candidata, mas o clamor de alguns eleitores não ocorreu. Ela é a fiel representante dos eleitores conservadores de Sergipe.

Niully Campos - PSOL, Advogada e Professora, ela que foi candidata a governadora de Sergipe e se destacou. Sou suspeito a falar, Niully é uma líder nata que vem da minha geração, tipo de pessoa que se der espaço elas vão fazer a diferença com muita qualidade. Essa é a nova política sergipana.

Linda Brasil - PSOL, fenômeno eleitoral em 2020 e em 2022. Ela mesmo, Ativista LGBTQIA+ e Transfeminista, agora deputada estadual eleita por Sergipe, Linda vem quebrando vários paradigmas na política tradicional brasileira e, como vereadora é voz ativa nas diversas demandas que afligem a população. Linda não é moda, é um novo tempo da política.

Finalizo com um nome que não se candidatou, mas é um dos nomes mais importantes nesse contexto político de Aracaju, Waneska Barboza, secretária de saúde do município de Aracaju, que diante de uma devastadora pandemia mostrou extrema competência e equilíbrio na gestão da pasta ajudando a salvar vidas em nosso município. Não sei se Waneska tem tal pretensão política, mas com minha visão, digo que trabalho ela tem, os outros predicados são breves que se constroem com o tempo, mas a base está pronta.

Diante desse breve cenário contextuado, temos a noção que elas são mais protagonista que coadjuvantes.


Vitor Deda.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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