Poder e Cotidiano em Sergipe
21 de Agosto 15H:57

600 médicos e 1570 profissionais de enfermagem atuam no HUSE

Referência no atendimento classificado como alta complexidade, o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) adota o regime porta aberta, conforme preconiza o Ministério da Saúde (MS).


Prestes a comemorar 29 anos de existência, o maior hospital público do estado concretiza o compromisso com a vida e traz em seus serviços prestados à população da capital, interior e outros estados que fazem fronteira como Bahia e Alagoas, a marca da responsabilidade.


Prova disso é o número de pessoas registradas diariamente que buscam algum tipo de atendimento e que faz o serviço ultrapassar a casa dos 160 mil usuários anualmente. Um hospital que iniciou seu trabalho com cerca de 500 profissionais, entre 112 médicos, 30 enfermeiros, 96 auxiliares de enfermagem e 200 funcionários de apoio, hoje conta com uma equipe de aproximadamente 3300 profissionais.
 
Deste total, 1233 são estatutários contratados por meio de concurso público após a implantação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e 2095 são profissionais celetistas. São 600 médicos, distribuídos em 30 especialidades como clínica geral, pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, cirurgias geral, plástica, torácica, vascular entre outras.
 

De acordo com a superintendente do Huse, Lycia Diniz, sem médico o hospital não funciona. “São médicos muito preparados e concursados. O médico é o ponto principal dentro de um hospital. O Huse tem todos os especialistas, são cerca de 30 especialidades dentro do hospital e são 600 médicos. Todos muito bem empenhados, exercem a função humanitária, técnica e conseguimos ver uma resolutividade dos casos”, explicou.
 

Ela ressaltou ainda a importância em aprimorar as condições de trabalho destes profissionais. “Os melhores médicos de Sergipe estão aqui dentro. São todos muito empenhados no que estão fazendo. Precisamos sempre dar melhores condições a eles para que cada dia consigam ainda mais exercer de forma plena e completa a sua profissão. O HUSE possui aproximadamente 1500 itens e eles fazem de tudo para ver o paciente sendo ajudado rapidamente. Notamos um compromisso muito grande e a força com o conhecimento técnico”, enfatizou a superintendente.
 

Corpo clínico
Também integram o corpo clínico do Huse gastroenterologistas, hematologistas, infectologistas e profissionais que atuam nas áreas de pediatria, nefrologia, neurologia, oftalmologia, psiquiatria, urologia, otorrinolaringologia, ultrassonografia, pneumologia, proctologia, terapia intensiva, além de fonoaudiólogos, bioquímicos, instrumentadores cirúrgicos e pessoal da área administrativa.
 

Para o diretor clínico do Huse, Marcos Kroger, as demandas são várias e exigem equilíbrio e uma renovação diária, além da atualização dos profissionais para acompanhar as novas tecnologias a serviço da população. Ele destacou a importância dos servidores em geral para prestarem um atendimento relevante aos usuários que buscam o Huse.
 

“O maior patrimônio do Huse hoje é o seu servidor, não apenas os médicos, mas também o administrativo, da enfermagem, os terceirizados porque porque prestam um serviço relevante. O hospital conta com uma equipe multidisciplinar que funciona com vários profissionais, uma máquina muito bem ajustada. Se falta uma peça, as consequências são graves. O médico está inserido nessa realidade e é uma peça fundamental ao atendimento, mas o seu trabalho depende do trabalho da enfermagem, do administrativo, da limpeza, deve estar inserido nesse contexto. Todos nós, juntos, formamos essa máquina que compõe o Huse e que tem nesse conjunto sua maior força”, afirmou.
 

O complexo hospitalar possui ainda 1570 profissionais de enfermagem, distribuidos entre auxiliares, técnicos e enfermeiros, 62 nutricionistas, 31 psicólogos, 2 cirurgiões-dentista e 28 cirurgiões buco-maxilo-facial, 11 biomédicos, 28 farmacêuticos, 108 fisioterapeutas, 87 técnicos de radiologia, 44 técnicos de laboratório, 6 auxiliares laboratoristas, 12 laboratoristas de Saúde, 57 agentes de serviço de saúde, 54 assistentes sociais e 2 fisico-médicos.


Especialidades
O jovem Everton dos Santos, 25, deu entrada na Área Verde Trauma do Huse há cinco dias, depois de sofrer um a acidente motociclistico aqui na capital. Como apresentou fraturas e precisará de uma cirurgia corretiva da perna, o paciente foi regulado para o Huse, onde já passou por exames de imagem, avaliação de um especialista (ortopedista) e continuará o tratamento com medicações enquanto aguarda para realização da cirurgia.
 

Depois de apresentar uma lesão em um dos dedos do pé esquerdo e comprometer a circulação do sangue para a perna, o aposentado Josemir Rosa, 62, foi avaliado pelo cirurgião vascular que através de exames, detectou uma diabetes e uma lesão no pé que provavelmente terá o dedo amputado. O paciente buscou atendimento no Huse, depois que sentiu fortes dores na perna esquerda e dificuldade para se locomover. Ao chegar no hospital, o paciente passou por uma triagem na Área Azul, com um clinico geral que solicitou a avaliação de um médico vascular. Hoje, ele se encontra internado na Área Verde Clínica masculina e já apresenta melhoras no seu quadro.
 

A dona de casa Vânia Porto, mãe da pequena Ketily Mariana, 8, comemora os cinco anos de cura da filha. Ela sofria com um tumor na cabeça e foi avaliada e operada por um neurocirurgião. "Somos amadas aqui na Oncologia. O tratamento que minha filha recebe aqui é de amor e de cumplicidade. Isso foi fundamental para a vitória dela e a cura do seu câncer. Médicos e profissionais empenhados e responsaveis. Sou muito grata pelo tratamento que nos foi dado aqui na oncologia”, declarou a mãe de Ketily.

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