Poder e Cotidiano em Sergipe
15 de Setembro 20H:18

"A Prefeitura precisa discutir com a comunidade sobre os parquímetros", diz Emmanuel

O vereador Emmanuel Nascimento (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para pedir ao prefeito João Alves Filho que converse com a população sobre a instalação dos parquímetros em Aracaju.


O parlamentar destacou que a cobrança foi imposta pelo prefeito sem ao menos discutir com a população o assunto. “Apelo ao prefeito e aos colegas vereadores para ver como podemos minimizar esta situação. O parquímetro foi imposto pela administração e dessa forma a população não aceita. É preciso conversar com o povo”, cobrou.

 
Em seu discurso, Emmanuel lembrou que durante a campanha o prefeito disse que iria construir um estacionamento com duas mil vagas na avenida Ivo do Prado (rua da Frente) e, até o momento não fez.


Para ajudá-lo, apresentei um projeto autorizando a prefeitura  construir os edifícios garagens em Aracaju. O projeto também pretendia estimular a construção desses estacionamentos verticais através de incentivos com IPTU e ISS. Apesar do projeto ter sido aprovado na Câmara, o prefeito vetou. Apresentei novamente, e ‘João Solução’ vetou pela segunda vez. Se ele quisesse resolver os problemas de mobilidade ele construía estes estacionamentos”, disse.
 

Emmanuel pontuou ainda que a administração municipal errou ao não discutir com a população, principalmente com os dos bairros São José e do Siqueira Campos.


“O problema de estacionamentos hoje não é apenas da administração municipal. É um problema da cidade, precisamos democraticamente discutir. Como vai ficar o povo do bairro São José com esse parquímetro na porta? O prefeito apenas preocupado com a gula de arrecadar, acabou criando problemas com o Centro Comercial e com o povo pois ele não discutiu, não conversou com a população. Se dialogasse, melhoraria. Peço ao prefeito que discuta melhor o projeto dos parquímetros. Vamos ouvir os empresários, os comerciantes, a população”, cobrou o parlamentar, frisando ainda que o prefeito não pode impor a sua vontade.

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