Como desdobramento das investigações inerentes à Operação Caça-Fantasma, a mesma que resultou na prisão da ex-presidente do DEM, Ana Alves, o Ministério Público apurou que quatro pessoas ligadas ao ex-vereador Agamenon Sobral, inclusive irmãos dele, recebiam sem trabalhar no gabinete do ex-prefeito João Alves Filho.
Um vídeo divulgado ontem pela TV Atalaia, mostra o depoimento de Agamenon e de seus irmãos quando ouvidos pelo promotor do Ministério Público, afirmando que nunca foram chamados para que fosse dito o local onde deveriam trabalhar, portanto, receberam durante quatro anos sem sequer saber qual o cargo que exerciam.
"Graças a Deus no meu mandato de vereador eu consegui empregar 825 pessoas. Ninguém recebia sem trabalhar. Eu indiquei eles para trabalhar pela Prefeitura, se eles não estavam trabalhando a culpa não é minha", explicou o ex-vereador em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho.
O ex-parlamentar também aproveitou para criticar a postura do Ministério Público em Sergipe.
"Se eu tenho um processo em segredo de Justiça aí o Ministério Público chama a imprensa para externar o processo. O problema é que o Ministério Público está se achando, está querendo aparecer demais. Eu tô indignado", afirmou.
Agamenon Sobral também afirmou que trata-se de uma perseguição devido à sua postura em denunciar um promotor do MP.
"A revolta contra o vereador Agamenon é porque tem promotor que não estava dando aula na universidade, eu denunciei e o promotor foi processado e vai ter que devolver todo o dinheiro de professor", pontuou.
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Foto: Acrísio Siqueira
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