Após inauguração do Centro de Nefrologia no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e desmontagem no dia seguinte, inclusive sendo notícia nacional, o secretário de Saúde Almeida Lima assumiu total responsabilidade pelo episódio.
"Ali, a única e inteira responsabilidade foi minha. Eu não tenho porque atribuir a ninguém. Eu é que incluí na agenda de inauguração o Centro de Nefrologia. Jackson Barreto e Belivaldo não tinham conhecimento algum. Eles estavam no Huse para inaugurar a Radioterapia", assume o secretário.
E vai mais além: "Já que eu não teria condições de inaugurar tudo no mandato dele, eu entendi que deveria colocar o Centro de Nefrologia junto. Evidente que passaria mais 6 ou 7 dias. Eu quis ter o prazer de ver o governador alegre", justificou Almeida.
Valor do Centro de Nefrologia
Na oportunidade, o secretário de Saúde informou que o valor gasto no Centro de Nefrologia foi irrisório diante do benefício à população.
"Tenho até timidez em dizer que foi R$ 209 mil. O que significa dizer que você cria 200 novos leitos por uma bagatela, enquanto 180 leitos no Hospital do Câncer vai custar mais de R$ 130 milhões".
Novo Centro Administrativo
Questionado sobre o novo Centro Administrativo da Saúde, apelidado por setores da imprensa de Taj Mahal, o secretário afirmou que a economia já é de mais de R$ 130 mil por mês e que a Funesa também será transferida para lá.
"Todos os que lá chegam percebem a economia que ele faz. Belivaldo determinou agora a transferência da Funesa para lá e será uma economia de R$ 40 mil, mas no total já passa dos R$ 130 mil. Mas, a economia é bem maior", continuou Almeida.
Ausência em eventos
Após não ter participado da posse do novo diretor do Hospital de Itabaiana, Almeida Lima justifica que não pode estar cativo à agenda do governador e que nem todos os compromissos necessitam da sua presença.
"Não tem porque eu estar policiando a agenda do governador. Ele entendeu que não teria necessidade da minha presença. Ele deve ter entendido que eu seria mais útil no lugar que eu estava", pontuou.
Saída da Pasta
Almeida negou qualquer possibilidade de deixar o cargo que ocupa no governo. "Não foi discutido em hipótese alguma, mas eu sei que há o desejo de muita gente para que isso aconteça, principalmente daqueles que têm objetivo de usufruir do poder. Essas pessoas estão se lixando para a saúde do povo. Eles estão preocupados com as suas benesses", finalizou o secretário.
Foto: Agência Sergipe
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