Poder e Cotidiano em Sergipe
27 de Janeiro 17H:06

Aluno de 14 anos, da escola pública, foi aprovado em Medicina

O que era apenas previsão, se confirmou. Após a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o aluno José Victor Menezes Teles, que estuda no 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Murilo Braga, localizado em Itabaiana, está celebrando a sua aprovação para o curso de Medicina da UFS.

Por ter apenas 14 anos, o aluno prodígio ainda depende de uma decisão judicial para ter direito à vaga no curso. De acordo com o pai dele, José Mendonça, mais conhecido como "professor Tostão", foi dada entrada em um pedido para que José Victor faça um teste de proficiência. A Seed, obedecendo à legislação, indeferiu o pedido e agora a decisão está nas mãos da Justiça.

 
O jovem alcançou uma média final de 750,98 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  Além disso, o aluno conseguiu fazer 960 pontos na prova de redação. Ele é oriundo da escola pública, o que deixou bastante satisfeito o secretário da educação, Jorge Carvalho. "Um exemplo a ser seguido pelos nossos jovens de escolas públicas", disse.

 
Bastante emocionado, José Victor falou das suas expectativas. "Eu e minha família estamos muito ansiosos e estamos agora esperando a decisão do juiz. Mas me sinto bastante feliz com essa vitória", disse.

 
Ele ainda ressaltou a importância que o Colégio Murilo Braga teve para a sua preparação. "O Murilo Braga foi um fator preponderante para que eu conseguisse chegar até aqui. A equipe de professores é nota 10", afirmou.

Ascom/SEED

Comentários

  • Clayne William 27/01/2015 às 23:43

    A educação destinada a superdotados e talentosos remonta à antiguidade. Platão circa 427 a.C. 347 a.C.) defendia o ensino especializado para jovens, homens e mulheres, intelectualmente talentosos. Na Dinastia Tang da China 580-618), prodígios eram convocados para a corte imperial para receber educação especializada. Ao longo doRenascimento, aqueles que exibiam talento criativo em arte, arquitetura e literatura eram apoiados tanto pelo governo quanto por patrocínios privados. Infelizmente a educação brasileira fica presos a dogmas pragmáticos do cartesianismo. A educação para crianças talentosas tem que ser diferenciado, como queremos que a nossa educação progrida se ficamos amarrados a certos conceitos ortodoxos. Se o menino tem talento, temos a obrigação de selar o grau de desenvolvimento, que é diferencial de outras da idade dele. Minha pergunta fica: Por que tanta reluta para fazer a prova de proeficiência para esse menino?... Quem será que realmente é o interesse na reprovação desse menino? ... Quem será que sai perdendo?...O menino ou a progressão científica e educacional do nosso país?...Reflitam

  • ELZA MA VIEIRA LIRA 27/01/2015 às 19:46

    mais do justo que minist publico proceda desta forma eu assino embaixo.

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