Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que entre as capitais do Brasil, apenas três delas apresentam índices de infestação pelo Aedes aegypti satisfatórios: Aracaju, João Pessoa e São Paulo, o que significa que não devem enfrentar problemas ou risco de surtos para dengue, zika e chikungunya.
O trabalho de conscientização, através de palestras e promoção à saúde nas escolas, os mutirões nos campos, as coletas de pneus, o funcionamento do programa cata treco, a aplicação dos fumacês, a ação diária dos agentes de endemias, são algumas da ações que levaram ao resultado apurado pelo Ministério.
O planejanejamento dessas ações teve como base o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de outono e inverno, em que os dados foram coletados entre janeiro e março deste ano.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde (DVS) da SMS, Taise Cavalcante, o objetivo do levantamento é verificar o índice de infestação predial no município, e segue uma orientação do Ministério da Saúde.
“O MS considera apenas três LIRAas no ano. Porém, em Aracaju, a Prefeitura faz seis (a cada dois meses) para que possamos ter um controle maior da infestação do vetor. Nossos agentes de endemias visitam casas e estabelecimentos comerciais de bairros da capital em busca de possíveis focos de larvas do mosquito. Todo material coletado é encaminhado ao laboratório no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que confirma se realmente são do Aedes aegypti”, explicou Taise.
De acordo com o último levantamento considerado pelo MS, dos 42 bairros visitados de Aracaju, nenhum teve classificação de risco de epidemias, sendo 28 classificados em baixo risco e 14 bairros em médio risco.
O segundo LIRAa deste ano foi realizado de 5 a 9 de março, e registrou um índice geral de 0,9 em Aracaju, valor considerado como baixo ou satisfatório, em relação ao aparecimento de surtos ou epidemias.
*Com informações da Secretaria Municipal de Saúde
Foto: Ascom/SMS
Cadastre seu e-mail e receba do nosso blog muitas novidades.