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9 de Maio 10H:34
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Belivaldo afirma que Almeida foi irresponsável quanto ao processo seletivo da Saúde

Impacto de mais de R$ 100 milhões por ano levaria o Estado a ultrapassar limite de responsabilidade

O governador Belivaldo Chagas afirmou hoje que foi iluminado ao suspender o processo seletivo da Saúde, enquanto o secretário Almeida Lima teria tido uma atitude irresponsável ao lançar um processo sem se preocupar com o impacto financeiro que seria causado nas contas do Estado.

“Fui iluminado ao chamar o secretário Almeida Lima e dizer que ele não estava autorizado a divulgar o processo seletivo. Foi feito um processo sem se saber qual o impacto financeiro que isso causaria. Uma forma irresponsável. Ele fez uma conta e chegou a uma conclusão de que tira R$ 3 milhões e acrescenta R$ 9 milhões”, pontuou Belivaldo em entrevista ao radialista George Magalhães.

O governador afirmou também que o gasto com a contratação desses novos servidores para a Saúde do estado ficaria em torno de R$ 9 milhões por mês, o equivalente a um gasto de mais de R$ 100 milhões ao ano, o que levaria o estado a ultrapassar o limite de responsabilidade fiscal.

“Se eu contratasse essa folha de mais de R$ 9 milhões por mês, geraria um impacto de 3 pontos percentuais no que diz respeito à lei de responsabilidade fiscal. Muita coisa do que Almeida estava fazendo eu não permitiria que ele fizesse hoje”, disse Belivaldo.

Manutenção de Almeida Lima

Questionado por qual razão ainda mantém o secretário Almeida Lima à frente da pasta, Belivaldo afirma já ter em mente o que fazer e que em breve anunciará.

“No meu estilo de governar, no meu estilo de ser, eu não tenho que ter pressa. Já tenho em mente o que devo saber e já todos saberão. Em nenhum momento o governador Jackson Barreto me pediu para deixar Almeida. Não tirei ainda porque não achei que era o momento”, acrescentou o governador.

Heleno Silva

Sobre o episódio que culminou na exoneração de Heleno Silva e de todos os cargos indicados pelo PRB, Belivaldo disse que Heleno teve uma atitude deselegante, mas que se não der certo ao lado da oposição, o partido pode retornar à base do governo, mas sem os cargos.

“Quando cheguei no gabinete, um assessor me mostrou uma minuta escrita por Heleno e dizendo que ele estaria de férias e não retornaria mais. Não estou triste pela saída dele, estou triste pela deselegância. Se ele entender que não dá, pode voltar. Se o PRB voltar para o governo vai ser sem cargo nenhum”, pontuou.

Edvaldo Nogueira

Falando sobre a sua relação com o prefeito Edvaldo Nogueira, o governador disse que se todos fossem iguais a ele, estaria muito bem.

“Com ele (Edvaldo) tenho conversado sobre política muito mais do que se imagina. Edvaldo é o meu amigo, que torce por mim e não deixa de estar no projeto. Se eu tivesse com outros a relação que tenho com Edvaldo, estaria ótimo”.

Por último, o governador reafirmou o empenho em manter o salário dos servidores pagos até o dia 12 de cada mês.

Estou trabalhando para que até dezembro não passemos do dia 12 para pagar a folha. O fundo de caixa é administrado pelo secretário e pelo governador. Não sai um centavo sem que eu saiba. Não sou irresponsável”, finalizou Belivaldo Chagas.

Foto: Agência Sergipe

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