Em outubro, a cesta básica em Aracaju teve um aumento de 1,58% em relação a setembro e custou R$ 378,17. Foi à vigésima quarta capital com o maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos 10 primeiros meses de 2016, a alta acumulada foi de 23,69%.
Entre setembro e outubro, oito produtos apresentaram aumento de preço: o tomate (15,95%), farinha (6,90%), leite (5,42%), óleo de soja (2,45), banana (2,13%), café em pó (2,11%), arroz agulhinha (1,42%), manteiga (1,10%), o açúcar não teve variação.
Foram observadas reduções nos valores dos seguintes itens: feijão carioquinha (-8,31%), carne bovina de primeira (0,52%), pão francês (-0,47%).
O trabalhador aracajuano, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em outubro, de 94 horas e 32 minutos, maior que o tempo necessário em setembro, de 93 horas e 04 minutos.
Em outubro de 2016, o custo da cesta em Aracaju comprometeu 46,71% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em setembro, o percentual exigido era de 45,98%.
Dieese
Foto: Jadilson Simões
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