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13 de Dezembro 8H:27
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Clóvis Barbosa afirma que privilégios de conselheiros afrontam população

Prestes a deixar a presidência do Tribubal de Contas do Estado (TCE), o conselheiro Clóvis Barbosa avalia que deixou uma Corte muito melhor do que encontrou e ainda se indigna com privilégios destinados aos conselheiros e magistrados.

"Até acho que os nossos privilégios são uma afronta à população. São privilégios que estão na lei, nos dispositivos legais, mas que precisam ratificar o que está na Constituição, que todos são iguais perante a lei", afirma Clóvis em entrevista ao radialista George Magalhães.

Sobre o salário que recebeu recentemente, que chegou à casa dos R$ 70 mil, e que foi massificado através das redes sociais, Clóvis afirma que foi fruto de três férias não gozadas.

"Nem foi dinheiro fruto de agiotagem e nem dinheiro que roubei de passagens aéreas. Foi fruto de três férias que não gozei. Antes que alguém fale que sou um marajá, digo que não recebo aposentadoria da universidade, suspendi quando assumi o tribunal",explica.

Segundo o presidente do TCE, a sua passagem pela Casa de Contas contribuiu para a melhoria e o reconhecimento do trabalho dos conselheiros.

"Acredito que o novo presidente vai aproveitar alguma coisa do meu planejamento. Gostaria que a transparência em todos os órgãos públicos estivessem com nota 10. O combate à corrupção depende muito da transparência dos órgãos. Saio satisfeito porque plantamos uma semente. Hoje podemos dizer que o tribunal não é de faz-de-contas", finalizou Clóvis Barbosa.

Foto: Ascom/TCE

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