Poder e Cotidiano em Sergipe
2 de Outubro 10H:40
PODER | Por Max Augusto

Delegados da Polícia Civil de Sergipe têm salários iniciais entre os mais baixos do país

Escrivães e investigadores estão em 18º e 17º no ranking com os 26 estados e DF

Os delegados da Polícia Civil de Sergipe possuem um dos menores salários iniciais do Brasil, em comparação com seus colegas dos demais estados brasileiros. Já investigadores e escrivães estão em 18º e 17º no ranking que compara os salários destas categorias nos 26 estados e DF.

As informações estão no ranking salarial da polícia civil brasileira, elaborado pelo sindicato dos delegados de polícia do estado de são paulo (Sindpesp) com base em dados oficiais colhidos em todos os estados da federação por meio do portal da transparência, diário oficial e secretarias de segurança pública.

Todos os valores utilizados na composição deste ranking se referem a salários iniciais vigentes no ano de 2019.

Apesar dos vencimento inicial relativamente baixo, em comparação com os demais estados, os delegados possuem uma carreira que lhes garante um bom incremento na remuneração, no decorrer dos anos. Confira abaixo o salário base e o avanço na carreira da categoria.

Delegados especial – R$ 25 mil
Delegado 1ª Classe -R$ 22,5 mil
Delegado 2ª Classe – R$ 19,5 mil
Delegado 3ª Classe – R$ 16,6
Delegados substituto – R$ 11 mil

Questionada pelo BLOG DO MAX, a SSP não se pronunciou sobre o assunto.

Demais estados
A Polícia Civil de São Paulo, o estado mais rico da federação, tem o segundo pior salário pago a um delegado de polícia no Brasil. Com vencimentos de R$ 9.888,37, São Paulo fica na frente apenas de Pernambuco, cuja remuneração é R$ 9.069,81. No outro lado do ranking está Mato Grosso, o estado que mais valoriza seu delegado, com R$ 24.451,11 de salário inicial.

Depois de Mato Grosso, os governos que oferecem as melhores condições salariais a um delegado são Goiás (R$ 21.615,12), Alagoas (R$ 20.994,97), Rio Grande do Sul (R$ 20.353,06) e Maranhão (R$ 18.957,64).

A análise do ranking mostra que os estados que melhor pagam sua polícia não estão, necessariamente, entre os mais ricos, aqueles que têm o maior Produto Interno Bruto (PIB).

“A exceção, neste ranking, é o Rio Grande do Sul, que tem o quarto maior PIB e o quarto melhor salário do país. Os outros estados mais bem posicionados no ranking salarial não figuram na lista dos cinco que têm a maior riqueza. E isso deixa claro que valorizar a carreira policial não é uma decisão econômica, mas política”, afirma a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati.

 

Com informações do Sindpesp

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