Confira como votaram os deputados federais de Sergipe na sessão que manteve o veto do presidente Bolsonaro ao reajuste salarial de servidores públicos até 2021 – incluindo aqueles que estão na linha de frente da pandemia.
A Câmara Federal manteve ontem o veto presidencial que congelou salários de servidores públicos até 2021. Foram 316 votos favoráveis, 165 contrários e duas abstenções, além de 29 ausências.
A bancada sergipana ficou dividida.
Quatro parlamentares votaram pela manutenção do veto presidencial aos reajustes salariais. Outros três votaram contra e um não compareceu. Confira abaixo:
Votaram pela manutenção do veto (proibição de reajuste salarial aos servidores)
Bosco Costa (PL)
Fábio Mitidieri (PSD)
Gustinho Ribeiro (SD)
Laércio Oliveira (PP)
Votaram para derrubar o veto:
Fábio Henrique (PDT)
João Daniel (PT)
Valdevan Noventa (PL)
Ausente:
Fábio Reis (MDB)
Orçamento limitado
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que a manutenção do veto a reajustes de servidores públicos envolvidos na pandemia de Covid-19 é fundamental para garantir investimentos em outros setores.
“O governo tem orçamento limitado, e essa decisão impacta todos os orçamentos daqui para frente. Manter o veto vai gerar um espaço fiscal para mais investimento em educação e saúde e que permitirá, portanto, atender à nossa população”, disse Barros.
O governo agiu para evitar uma derrota na Câmara, já que ontem os senadores votaram pela derrubada do veto. Ricardo Barros destacou que foi possível criar entre os deputados um clima de esclarecimento para manter o veto e proibir o reajuste, que poderia contemplar servidores dos estados e municípios (civis e militares) diretamente envolvidos no combate à pandemia e também integrantes das Forças Armadas.
A suspensão de reajustes até 2021 foi exigida pelo Poder Executivo em troca do socorro financeiro de R$ 125 bilhões aos entes federativos em razão da Covid-19.
Controle de gastos
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o resultado da votação que manteve o veto presidencial que congelou salários de servidores públicos é uma demonstração de que o Congresso Nacional quer modernizar o Estado brasileiro e controlar o gasto público.
"Foi uma vitória da Câmara", avaliou o presidente após a votação. "Não é possível que o gasto público cresça acima da inflação", completou.
A Câmara dos Deputados manteve, em sessão do Congresso Nacional, proibição de reajustes e progressão funcional até 31 de dezembro de 2021 para categorias de servidores públicos que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, como os das áreas de saúde, segurança pública, limpeza urbana e serviços funerários.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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