
Para
26% dos entrevistados
a perda do emprego é o principal motivo do descontrole das dívidas. No Estado de São Paulo a porcentagem é maior: 34% dos paulistas inadimplentes apontam o desemprego como causa das dívidas atrasadas. 67% afirmaram que pretendem ficar com o nome limpo no Natal.
Já no Estado de São Paulo, 72% dos inadimplentes garantiram que querem sair do vermelho ainda este ano
O desemprego é o vilão da inadimplência dos brasileiros. Pesquisa inédita realizada pelo SerasaConsumidor com 8.288 consumidores nas agências da Serasa no país apontou que para
26% dos inadimplentes a perda do emprego é a explicação para as contas atrasadas.
O segundo motivo é o
descontrole financeiro (17%), seguido pelo
esquecimento de pagar (7%), o
empréstimo do nome para terceiros (7%) e
despesas extras com serviços, educação e saúde (7%).
Na sequência,
fraude (5%), alta dos preços (5%), diminuição da renda pessoal e ou familiar (5%). Os motivos atraso de salários e doença e ou morte na família corresponderam a 3% cada. O restante (15%), não identificou o motivo, não soube ou não quis responder.
No Sudeste, a porcentagem de pessoas que culpa o desemprego pela inadimplência é de 33%.
O Nordeste vem em segundo, com 28% dos entrevistados afirmando ser essa a causa do nome sujo, seguido pelo o Sul, com 23% e o Norte, com 13%.
A região Norte é a única do país onde a falta de trabalho não é mencionada como a principal razão para as dívidas não pagas: as despesas extras com produtos e serviços justificam para 21% dos inadimplentes locais.
Já no Estado de São Paulo, o desemprego é o protagonista para 34% das pessoas que estão com o nome sujo. O descontrole financeiro é a segunda razão da inadimplência para 19% dos paulistas. Em seguida, com 7%, o empréstimo do nome a terceiros e o esquecimento de pagar, com 6%.
“O trabalhador, que conta com o salário para sustentar a família, obviamente, tem motivos para se preocupar ao ser demitido”, diz a especialista em relações com os consumidores da Serasa, Karla Longo “Mas o desespero não é bom conselheiro e atitudes intempestivas só vão agravar a crise. Colocar a cabeça no lugar, compartilhar a situação com a família e começar a fazer as contas, expor a situação e tentar uma boa negociação são os primeiros passos para encarar o momento. Os credores sabem das adversidades da economia e isso dá força para o consumidor pedir descontos e parcelamentos para conseguir limpar o nome”, afirma a especialista em relações com os consumidores da Serasa, Karla Longo.
Nome Limpo: presente de NatalOutros dados da pesquisa do SerasaConsumidor revelam que a maioria dos brasileiros quer limpar o nome ainda em 2015: 67% afirmaram que pretendem renegociar as dívidas atrasadas até dezembro. Já no Estado de São Paulo, 72% dos inadimplentes garantiram que querem sair do vermelho ainda este ano.
Fonte: Serasa
Foto: Marcos Santos/USP Imagens