Em um artigo publicado na Folha de São Paulo, o senador e pré-candidato à presidência, Alessandro Vieira (Cidadania), defendeu que a reforma tributária “deve ser o carro chefe” no combate às desigualdades sociais do país.
Para ele, a medida deve ser acompanhada de outra agenda da melhora de gastos com a previdência militar e reforma administrativa, além de abertura do mercado de trabalho, das cidades e do sistema bancário.
Ao longo do artigo, ele menciona a maneira como o auxílio emergencial, do qual foi relator no Senado, reduziu a extrema pobreza e a desigualdade, mas apenas no período em que durou, beneficiando, principalmente, mulheres, negros e crianças e reduzindo suavemente a queda do PIB.
“Podemos ir além dos avanços dos governos do PSDB e do PT, em que se ampliou significativamente a cobertura da assistência, saúde e educação – mas em que a mordida do 1% mais rico sobre a renda até chegou a subir”, escreve.
Ele cita a PEC do teto de pobreza, a PEC que prioriza crianças na proteção social, a emenda pelo aumento do imposto sobre heranças e a proposta de incluir gatilhos fiscais para a suspensão de isenções do IR, como algumas de suas propostas já apresentadas para combater a pobreza no Brasil.
Alessandro reconheceu que as mudanças parecem impossíveis, mas que da mesma forma também pareceu impossível reformar a previdência ou pagar renda básica como o auxílio e que o legado trágico da pandemia é uma chance para derrubar esses tabus.
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