Cada dia mais, as mulheres conquistam espaços na sociedade, onde antes eram preponderantemente dominados por homens, e deixam para trás um rastro de desigualdade que, por anos, prevaleceu.
No ramo empresarial, isso é sentido. Na Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese), por exemplo, das mais de 71 mil empresas registradas ativas, 40 mil, ou seja, em torno de 56,56%, têm a participação feminina.
Quando se incluem as Microempreendedoras Individuais (MEIs) - que são registradas no Portal do Empreendedor do Governo Federal - esse número salta. Atualmente, existem mais de 118 mil MEIs em Sergipe, sendo que 62 mil são mulheres.
“Ficamos felizes com o progresso das mulheres nas lideranças, na participação dos negócios. Isso é notório. Prova disso é que temos, inclusive, um Fórum Empresarial conduzido por uma mulher, Susana Nascimento”, destaca o presidente da Jucese, George da Trindade Gois.
Atual coordenadora do Fórum Empresarial de Sergipe e membro suplente do Colégio de Vogais da Jucese - representando a Associação Comercial e Empresarial do Estado de Sergipe (Acese) -, a contadora Susana Nascimento destaca as peculiaridades que marcam a presença feminina nas empresas.
“A mulher tem uma característica muito forte quando se dedica mesmo à atividade empresarial, quando está à frente. A gente se interage mais com a causa. Somos mais participativas, perseverantes e resilientes”, diz.
Contudo, mesmo com todas as características positivas das mulheres, a coordenadora do Fórum Empresarial não esconde que: “O mundo ainda é machista. Geralmente, quem entra com o dinheiro na empresa é o homem. Mas não significa que, porque entrou com dinheiro, é que vai fazê-lo se multiplicar. Tenho exemplos de clientes que o negócio progrediu mais tendo à frente uma mulher”, afirma.
*Com informações da Ascom/Jucese
Foto: Ascom/Jucese
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