Poder e Cotidiano em Sergipe
2 de Julho 5H:05
COTIDIANO | Por Max Augusto

Forró e vírus: 2.853 casos de covid e 10 óbitos registrados em junho

Queda máscara, baixa adesão à 4ª dose, novas cepas e aglomerações em festas geraram aumento de casos. Confira os sintomas mais comuns

Ao contrário do que muita gente pensa, a pandemia de covid-19 ainda não acabou – e o período junino apresentou um grande crescimento no registro de novos casos da doença: foram 2.853 durante os 30 dias do mês de junho, além de 10 óbitos.

No Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde no dia 1º de junho de 2022 foram registrados 16 novos casos, sem óbitos. Além disso, 6 pessoas estavam internadas (5 em UTI e 1 em enfermaria).

Já no Boletim do último dia 30 de junho, fica evidenciado o avanço do coronavírus em Sergipe: foram 253 novos casos, com 41 internados (17 em UTI e 24 em enfermaria).

Levando em conta o registro feito nos dois boletins, com o número de casos e óbitos acumulados, chega-se ao número de 2.853 casos positivados de covid e 10 óbitos durante o mês de junho. Confira:

Boletim epidemiológico 01/06
16 casos
0 óbitos
6 internados - 5 na UTI e 1 enfermaria
Casos acumulados: 327.474
Óbitos acumulados: 6.348

Boletim epidemiológico do dia 30/06
253 novos casos
41 internados – 17 uti e 24 enfermaria
Casos acumulados: 330.327
Óbitos acumulados: 6.358

Baixa adesão à 4ª dose
Em conversa com o BLOG DO MAX, o professor Lysandro Pinto Borges, que está à frente da Força-Tarefa Covid-19 da UFS, lembra que já vinha alertando que o São João poderia ser um grande estopim para a pandemia, por diversos fatores: queda dos anticorpos de quem recebeu a vacina em janeiro e baixa adesão às doses de reforço, além da queda na obrigatoriedade do uso da máscara e dos eventos com grandes aglomerações.

“Houve uma queda na adesão às doses de reforço. A gente tomou bem 1ª e 2ª, mas a 3ª e 4ª está com adesão reduzida. Isso gera uma redução nos anticorpos das pessoas vacinadas em janeiro e fevereiro, principalmente nos idosos, já que os estudos mostram essa queda após 6 meses de vacinação”, explicou.

Novas cepas
Além disso, Lysandro destaca a chegada das novas cepas, Ba4 e Ba5, que são covariantes da omicron e são mais infeciosas, escapando dos anticorpos vacinais. “A quarta dose é o que protegeria. Se tivesse um índice bom de 4ª dose, não estaríamos vendo tantos casos”, insistiu o professor.

Baixa testagem
O pesquisador acredita ainda que a testagem ainda é baixa e que os números de contaminados pelo coronavírus podem ser aina maiores. “São pessoas com sintomas gripais que não quere testar, dizem que é resfriado. Estamos com alta subnotificação, se tivesse testagem em maior número, estaríamos com 400 casos por dia, ou até mais”, explicou.

Sintomas mais comuns
Com a vacinação, os sintomas mais comuns registrados por quem foi contaminado pelo coronavírus mudaram. A perda do olfato e paladar, por exemplo, tem sido pouco relatada. Os mais comuns agora são os seguintes:

1- Rouquidão
2- Garganta irritando
3- Tosse persistente
4- Dor de cabeça
5- Nariz corizando

 

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