A deputada Goretti Reis ocupou o plenário na tarde de hoje, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para falar da reportagem, veiculada na noite de ontem, no Fantástico, sobre um comércio de diplomas de mérito para vereadores, prefeitos e secretários municipais que está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Políticos são suspeitos de usarem recursos públicos para conquistar as premiações. De acordo com a matéria, as empresas que fornecem os prêmios são a União Brasileira de Divulgação, ou UBD, de Pernambuco e o Instituto Tiradentes de Minas Gerais, que juntas promovem até 20 premiações por ano.
“Receber um prêmio é sempre muito bom, mas quando o prêmio existe de fato. Infelizmente, esse não é o caso citado. Conforme a matéria, esses prefeitos pagam para serem premiados. E assim, a prefeitura de Lagarto está entre as 35 “melhores” do Brasil”, disse Goretti.
Ela também lembrou que foi feito um levantamento do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, que mostra que só no estado, o Instituto Tiradentes faturou R$ 116 mil em 2016 e 2017, com três eventos.
A União Brasileira de Divulgação realizou uma pesquisa em todos os cinco mil municípios brasileiros nos meses de Agosto, Setembro e Outubro, abordando temas como Qualidade de Vida, Educação, Infraestrutura e Transparência Pública.
Os políticos recebem diploma de vereador ou prefeito mais atuante. “O problema é que os participantes usam dinheiro público para pagar a inscrição e diárias para participarem da solenidade”, lamentou a deputada.
*Com informações da Assessoria da parlamentar
Foto: César de Oliveira/Agência Alese
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