O Governo de Sergipe gasta mais de R$ 1 milhão por mês com alimentação para os internos no sistema prisional sergipano. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Justiça (Sejuc) hoje existem 4.905 detentos nas nove unidades prisionais sediadas no estado.
A empresa Brisa Mar ganhou a licitação para fornecer a alimentação nas seis unidades que são geridas totalmente pelo estado.
Só nas seis unidades que são geridas exclusivamente pelo governo é gasto quase R$ 900 mil para alimentar 3.771 presos.
Outras três unidades estão sob o sistema de cogestão com a empresa Reviver – em cujo contrato já está incluído o valor da alimentação dos presidiários.
Na maior das unidades prisionais, o Copencam, são gastos quase R$ 550 mil para alimentar durante 30 dias os 2.499 internos.
Preços
No dia 30 de março deste ano houve um pregão eletrônico e a empresa Brisa Mar venceu a licitação para fornecer alimentação para o Copemcan, Premabas, HCTP, Preslen, Cadeião de Socorro e Prefem, que são unidades geridas somente pelo Estado.
No Copencan, que tem hoje 2.499 presos, a alimentação por interno custa R$ 7.32 (isso dá direito a café da manhã, R$ 1,50; almoço, R$ 3,08; jantar, R$ 1,37 e lanche, R$ 1,37.
No Preslen, para 252 presos, o café sai por R$ 1,94; almoço, R$ 3,00: jantar R$ 2,00, lanche R$, 1,23, total R$8,17.
No HCTP, 97 internos, o custo por preso é de R$ 9,47, sendo Café da manhã, R$2,00; almoço, R$ 4,00;jantar R$ 1,87, lanche R$ 1,60.
No Premabas, com 497 presos, o preço da refeição total sai por R$ 10,17 (R$ 2,69,café da manhã; R$ 3,37, almoço; R$ 2,92 jantar; R$ 1,19 lanche.
E no Cadeião/Prefem, o café custa R$ 2,19; almoço R$ 3,00; jantar R$ 2,19; lanche R$ 1,27. No prefem tem 199 internas e no Cadeião 227.
Nas três unidades em cogestão, a alimentação é responsabilidade da Reviver e isso já está incluído no contrato. As unidades de cogestão são: Compajaf, Cadeia Territorial de Estância e Cadeia Territorial de Areia Branca.
Foto: Victor Ribeiro/ASN
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