Para amanhã, a expectativa é que ele chegue à marca dos R$ 2,1 trilhões, o que representa 8,4% a mais do que 2016
Um fardo pesado demais para o brasileiro carregar. Assim pode ser considerada a cobrança de imposto no Brasil. O impostômetro apresenta isso muito bem, pois a previsão é de que no dia 31 de dezembro de 2017 o montante de tributos pagos no país chegue a R$ 2,170 trilhões.
O Impostômetro é uma iniciativa do setor empresarial, através da Associação Comercial do Estado de São Paulo, e contabiliza, segundo a segundo, a arrecadação de tributos em todo o País.
Esse montante baterá um recorde e, comparando com o ano de 2016, quando o Impostômetro fechou o ano com R$ 2,004 trilhões, esse aumento representa 8,4% a mais de impostos arrecadados pelo Governo Federal.
O valor projetado abarca todos os tributos (impostos, taxas e contribuições) pagos pelos brasileiros desde o primeiro dia do ano para a União, os estados e os municípios. Os números informados pelo Impostômetro são nominais (sem descontar a inflação).
“O que mais contribuiu para esse aumento de um ano para o outro foi a retomada da atividade econômica, principalmente do setor industrial, que, quando está em expansão, recolhe mais tributos”, explica Alencar Burti, presidente da Associação Comercial do Estado de São Paulo (ACSP).
Ele aponta outros dois fatores para o resultado de 2017: a elevação de alíquotas no primeiro semestre deste ano e a inflação.
“Quando os produtos e serviços ficam mais caros, o valor arrecadado em imposto também cresce. Mesmo com recuos em 2017, a inflação ainda está em patamar elevado. A mordida maior do Leão afasta a necessidade de aumentos ou recriação de impostos e reforça a urgência de se administrar melhor os gastos ”, finaliza Burti.
*Com informações da Ascom/ACSP
Foto: Ascom/ACSP
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