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12 de Março 15H:35
COTIDIANO

Inflação e endividamento são os grandes desafios do setor de alimentação fora do lar em Sergipe, aponta estudo da Abrase

O setor de alimentação fora do lar, em Sergipe, enfrenta desafios que preocupam relacionados ao endividamento e à inflação, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Sergipe (Abrasel), que, pela primeira vez em sua pesquisa nacional, traz um recorte exclusivo sobre o cenário sergipano.

A pesquisa revela que 39% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses. Para 51% dos estabelecimentos, os reajustes realizados ficaram conforme ou abaixo da inflação. Apenas 10% dos bares e restaurantes conseguiram aumentar seus preços acima da inflação. Esse cenário reflete a dificuldade do setor em repassar os aumentos de custos aos consumidores, impactando diretamente na margem de lucro das empresas.

Endividamento Preocupante

Outro ponto destacado é o endividamento das empresas, com 58% delas possuindo dívidas em atraso. As principais dívidas incluem impostos federais (54%), impostos estaduais (41%), empréstimos bancários (29%), fornecedores de equipamentos e serviços (27%), taxas municipais (24%), fornecedores de insumos (24%), encargos trabalhistas e previdenciários (17%), e aluguel (17%). Esse quadro evidencia a necessidade de medidas urgentes para reestruturação financeira e negociação de débitos para garantir a sustentabilidade das empresas do setor.

De acordo com o presidente da Abrasel Sergipe, Bruno Dórea, diante desses desafios, a entidade tem buscado alternativas junto aos órgãos governamentais e instituições financeiras para mitigar os impactos da inflação e do endividamento no setor, visando garantir a continuidade das empresas e a manutenção dos empregos gerados pelo segmento de alimentação fora do lar.

“Pela primeira vez, temos uma pesquisa focada em nosso estado. Um panorama que nos mostra a atual realidade dos donos de bares e restaurantes aqui em Sergipe. E é uma situação que preocupa. Por isso, com esses dados em mãos, vamos traçar um plano estratégico para buscarmos ajuda junto ao Governo, as Prefeituras, para que entendam o cenário e busquem alternativas para fortalecer o setor, que é extremamente importante para geração de emprego, renda, para o turismo, a cultura, e até mesmo para a própria economia local. Precisamos dos nossos estabelecimentos organizados, fortes, para continuarmos sendo esse setor que é tão fundamental para o nosso povo”, comenta Bruno.

Fonte: Obará Comunicação Integrada

Foto: Alese

 
 

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