O governador Jackson Barreto, atendendo um convite dos índios Xokó, de Porto da Folha, dirigiu-se à comunidade indígena, localizada na Ilha de São Pedro, que fica às margens do Rio São Francisco, para discutir as demandas da aldeia.
Acompanhado do ex-prefeito de Poço Redondo, Roberto Araújo, e do ex-prefeito de Porto da Folha, Manoel de Rosinha, o governador foi recebido com festa pela comunidade local e se colocou à disposição em ajudar nos pleitos da comunidade.
“Muito mais que um encontro fraterno entre um governador e membros de uma tribo indígena. Hoje acontece aqui um encontro de velhos companheiros de luta. Somos companheiros de muito tempo, da época do saudoso bispo Dom José Brandão de Castro”, frisou o governador Jackson Barreto.
Na oportunidade, Jackson ouviu atento aos anseios da comunidade, que reivindicou entre outras coisas, melhorias estruturais para a comunidade e para a estrada que dá acesso à região. Além disso, a comunidade reivindicou adequações para o Colégio Indígena Estadual Dom José Brandão de Castro e no ensino indígena.
Para o chefe da tribo indígena, Cacique Bah, a visita do governador representa a conquista de melhorias para a aldeia.
“Jackson sempre foi um homem sensível, que nos ajudou nos nossos momentos de luta e dificuldades. Hoje ele esteve aqui conosco, ouvindo nossas principais reivindicações, principalmente na questão da educação, tanto na estrutura da nossa escola, como na questão do preenchimento das vagas dos professores, assim como melhorias para a estrada que dá acesso a nossa região. Tenho certeza que ele lutará pelos interesses da nossa comunidade”, declarou.
Durante a visita, Jackson esteve na Igreja de São Pedro, construída no século XVII. Sua estrutura foi edificada pelos missionários capuchinhos franceses e tombado pelo Governo do Estado em 06/01/1984, estando sob a responsabilidade da Diocese de Propriá.
Na ocasião, Jackson anunciou uma doação de uma imagem de São Francisco de Assis para ser colocada na igreja.
A aldeia Xokó tem 95 hectares e fica a 186 quilômetros da capital na ilhota de São Pedro do rio São Francisco. Tem 500 índios que moram em casas de alvenaria, se comunicam por telefone celular, fazem faculdade e se locomovem por meio de carros e motocicletas.
A comunidade sobrevive através da pesca, agricultura e criação de animais. Os cerca de 80 indiozinhos estudam em escola sediada na aldeia e que leva o nome de Dom José Brandão de Castro, um dos grandes incentivadores e apoiadores na luta dos índios.
*Com informações da Agência Sergipe
Foto: Secom/Governo
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