Poder e Cotidiano em Sergipe
12 de Janeiro 17H:44

Jackson visita Infraero e pede celeridade na construção de novo aeroporto

Após reunião com o presidente Michel Temer, na última quarta-feira, 11, quando requisitou prioridade do Governo Federal para a construção do novo aeroporto de Aracaju, o governador Jackson Barreto esteve, na manhã desta quinta-feira, 12, na sede da Infraero, em Brasília, para solicitar agilidade na licitação do novo terminal de passageiros, que será construído em frente à praça do Conjunto Santa Teresa, na avenida Senador Júlio Cesar Leite, que foi duplicada e urbanizada pelo governo do Estado.

 

O governador informou que o presidente Michel Temer ligou, durante a audiência realizada na quarta, para o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, e pediu que ele agilizasse o processo para construção do aeroporto.

 

Já temos R$ 70 milhões de uma emenda impositiva e nós conseguimos, junto ao Orçamento da União, a aprovação de mais R$ 20 milhões, referentes a uma emenda parlamentar individual. São recursos garantidos para que a Infraero licite e inicie a obra do novo aeroporto de Aracaju”, disse o governador, explicando o porquê da sua pressa em agilizar os processos burocráticos para iniciar a obra.

Jackson Barreto foi recebido pelo diretor de Aeroportos, André Leandro Magalhães, e pelo diretor de Engenharia, Rogério Barzellay, que informaram a possibilidade de realizar um convênio entre Infraero e o Estado para que a obra seja licitada pelo Governo de Sergipe.

 
O chefe do Executivo estadual lembrou que os projetos básico e executivo foram feitos pela gestão estadual. "O projeto básico já está concluído e o executivo está 95% pronto", disse, reiterando que a licitação já pode ser iniciada. "O Governo do Estado já fez todas as obras do entorno do aeroporto, já fez os projetos, conseguimos a garantia dos recursos iniciais, agora é licitar", disse o governador.

 
Os diretores da Infraero irão receber, na próxima semana, o secretário de Estado de Infraestrutura, Valmor Barbosa, e na semana seguinte, estarão em Sergipe para os ajustes finais.

 
Jackson Barreto finalizou dizendo que o seu governo está fazendo vários esforços no sentido de fortalecer o segmento econômico do turismo, que é uma matriz de desenvolvimento importante para o estado. “Lutamos por recursos em Brasília e conseguimos retomar a obra do Centro de Convenções. Agora fomos ao presidente Temer e conseguimos destravar o início das obras de construção do novo aeroporto para que comece o mais rápido possível. Assim, vamos enfrentando as dificuldades. Com muito trabalho”, finalizou.

 
Complexo aeroportuário
O complexo aeroportuário é construído em parceria com a Infraero e inclui a construção do novo terminal de passageiros, ampliação da pista de pouso e decolagem e o desmonte do morro da Piçarreira. Juntas, as obras somam mais de R$ 423 milhões. O governo já investiu, até o momento, R$ 55 milhões no entorno do aeroporto, em abertura de avenidas, no desmonte do Morro da Piçarreira, dentre outros investimentos.

 
Com orçamento inicial de R$ 277 milhões, o novo terminal passará a ter 36 mil m² e capacidade para atender 4,3 milhões de passageiros, contra o 1,7 milhão atuais. Já o pátio de aeronaves terá oito posições para aeronaves do tipo Boeing-737 e quatro pontes de embarque. A nova configuração possibilitará ao aeroporto receber uma maior variedade de tipos de aeronaves, sobretudo voos intercontinentais, incentivando assim o desenvolvimento econômico do estado.

Certificado
 O Aeroporto de Aracaju recebeu, nesta semana, o Certificado Operacional de Aeroporto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Trata-se de portaria, publicada no Diário Oficial da União, que atesta o atendimento aos requisitos de infraestrutura e de segurança operacional para os aeródromos que movimentam mais de um milhão de passageiros por ano.

 
Com o certificado, a Anac comprovou e oficializou que as atividades aeroportuárias na capital sergipana ocorrem dentro dos requisitos internacionais de segurança, autorizando o Aeroporto Santa Maria a operar conforme o Manual de Operações do Aeródromo (MOPS) aprovado pela agência, além de identificar os serviços aéreos públicos autorizados por meio das especificações operativas, constantes no Certificado.

 

Na prática, o terminal pode receber operações mais exigentes, ou ainda, aumentar o número de operações com aeronaves de maior porte na localidade. Um dos ajustes que foram feitos foi na faixa preparada, um trecho gramado ao lado da pista de pouso e decolagem que registrava acúmulo de água. Ele recebeu melhoria para evitar as poças e minimizar o risco de atolamento caso uma aeronave saia da pista.

 

ASN

Foto: Roque Sá

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