Secretaria do Meio Ambiente e Adema afirmam que não são responsáveis pela área. Ibama não se manifestou sobre o assunto
Há cerca de 6 meses alguns barracos começaram a ser erguidos na área de manguezal localizada em frente à Praia do Viral, no Mosqueiro.
Segundo informações de um frequentador do local, que prefere não se identificar, no início da ocupação eram 4 barracos. Já na última sexta-feira, 24, conforme fotos aéreas tiradas no local, esse número aumentou para 6.
“Eu mandei um amigo fazer foto de drone para comprovar a situação. Barracos de pessoas que vão pescar e já começam a erguer alvenaria, lançar esgotos e assim vai”, afirma o frequentador.
Ele também aponta que logo no início da ocupação o Ministério Público Federal (MPF) esteve no local, mas até agora o problema não foi solucionado.
“Mesmo que sejam pescadores nativos, não podem fazer estas invasões. Depois eles vendem a outros e aí começa a exploração imobiliária. Espero que o MPF e o MPE se sensibilizem e convoquem os responsáveis para chamar o feito à ordem”, afirma.
Procurada pela reportagem, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) informou que, por se tratar de perímetro urbano na Capital, a demanda seria de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema).
A Assessoria de Comunicação da Sema informou que teve ciência da situação na última sexta-feira, 24, porém, por se tratar de uma área costeira, a responsabilidade seria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Em contato com o Ibama, a informação que se teve foi de que a responsável pela comunicação não estava presente e que apenas ela poderia falar sobre o assunto.
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) também foi procurado pelo BLOG DO MAX e informou que desde março de 2017, após recebimento de denúncia, iniciou as investigações sobre as ocupações irregulares.
Foi instaurado um Inquérito Civil (nº 1.35.000.000484/2017-72) que está em fase de instrução. O MPF questionou os órgãos ambientais (Ibama e Adema) e a Secretaria do Patrimônio da União sobre a regularidade das construções e solicitou vistoria no local.
Ainda segundo o órgão, aguarda as respostas do Ibama e da Adema para análise, tendo a SPU já respondido à solicitação.
Foto: Divulgação
Concordo com o denunciante. J? sabemos o resultado se os ?rg?os competentes n?o tomarem nenhuma provid?ncia!
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