Após um dos ônibus da caravana do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva ter sido alvejado por tiros quando passava por cidades do Sul do país, o vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Márcio Macedo, responsabilizoumilitantes pró-Bolsonaro pelo ato.
“Foram milícias armadas que impediram que Lula entrasse na cidade, na maioria das vezes milícias armadas ligadas a Bolsonaro. No último dia, inclusive, o próprio Bolsonaro foi para Curitiba. Não tenho problemas com manifestações contrárias, é natural da democracia. Mas alguém que atira sabe que pode matar gente”, afirmou Márcio em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho.
E foi mais além: “Isso é uma estupidez sem tamanho daqueles que precisam tomar um banho de democracia. Você querer matar o seu adversário, isso só não é fascismo porque não tinha massa acompanhando. Poderia ter acontecido o pior”, disse.
O ex-deputado federal reafirmou a sua relação próxima ao ex-presidente Lula. “Tenho uma relação muito boa com Lula, foi um presente que a história me deu poder coordenar essa caravana”.
Na oportunidade, Márcio também falou sobre a recente declaração do governador Jackson Barreto sobre ter encontrado a conta única zerada e o desvio de finalidade dos recursos do Proinveste ao assumir o governo no lugar de Marcelo Déda.
“Jackson me ligou, pediu desculpas e disse que ia fazer o pedido de desculpas formal. Foi algo tão despropositado, que Jackson deve administrar isso para o resto da vida. O gesto dele pedir desculpa é honroso. Espero que fique registrado como um momento infeliz da história política”, lamentou Macedo.
Por último, o vice-presidente do PT falou sobre as eleições deste ano. “O PT tem condições de sair com uma chapa própria. Podemos aumentar a nossa bancada na Assembleia se sairmos com uma chapa menor. Para federal, o melhor caminho será no chapão se a gente for com pouca candidatura, como a minha e a de João (Daniel)”, finalizou Márcio Macedo.
Foto: Agência Câmara
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