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29 de Novembro 9H:17
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Mercado financeiro reduz previsão de inflação para 2017

Segundo o relatório conhecido como “Focus”, feito com base em pesquisa realizada na semana passada com mais de 100 instituições financeiras, a previsão do mercado para a inflação em 2017 baixou para 3,06%.

No relatório anterior, produzido após pesquisa realizada na semana retrasada, a previsão para a inflação neste ano estava em 3,09%.

Com isso, a inflação estimada pelo mercado para este ano continua acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Entretanto, a previsão segue abaixo da meta central para a inflação em 2017, de 4,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para este ano e para 2018, a meta central é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Desse modo, a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Para o próximo ano, o mercado financeiro baixou sua expectativa de inflação de 4,03% para 4,02%. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador. Deste modo, a estimativa do mercado continua abaixo da meta central, mas dentro da banda do sistema de metas (entre 3% e 6%).

Os economistas do banco também mantiveram em 0,73% a previsão para a alta do PIB deste ano. Para 2018, porém, a estimativa do mercado para expansão da economia subiu de 2,51% para 2,58%.

Os analistas do mercado também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 7% ao ano para o final de 2017. Atualmente, a taxa está em 7,5% ao ano.

Ou seja, o mercado continua estimando uma redução dos juros em dezembro deste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado.

Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável em 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.

*Com informações da Confederação das Associações Comerciais do Brasil

Foto: Divulgação CACB

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