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29 de Junho 6H:58
PODER

Mesmo preso, Lula permanece na liderança pela disputa presidencial

De acordo com a pesquisa, 63% dos brasileiros acreditam que o governo de Michel Temer é pior do que o de Dilma Rousseff

Pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta a liderança do ex-presidente Lula (PT) com 21% dos votos no primeiro turno, seguido de Jair Bolsonaro (PSL), com 11%.

Logo depois aparecem Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), ambos com 2% das intenções de votos.

Os demais candidatos Álvaro Dias (Podemos), Geraldo Alckmin (PSDB) e João Amôedo (Novo) teriam 1% cada.

Na escolha espontânea, os votos brancos e nulos somariam 31% e o os que não sabem ou não responderam alcançaria 28%.

Isso significa que 59% dos eleitores não indicaram um candidato.

Já num cenário sem Lula, Jair Bolsonaro e Marina Silva liderariam as intenções de voto dos brasileiros para o primeiro turno das eleições presidenciais. Na pesquisa estimulada, o candidato do PSL teria 17% das intenções de voto e Marina Silva, 13%.

Isto significa que Bolsonaro e Marina Silva estão tecnicamente empatados, pois a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em seguida, também tecnicamente empatados, apareceriam Ciro Gomes (8%) e Geraldo Alckmin (6%). Álvaro Dias teria 3% das intenções de votos, enquanto Fernando Collor de Mello (PTC) e Fernando Haddad (PT) ficariam com 2%.

Os candidatos Manuela D´Ávila, João Amôedo, Rodrigo Maia, Henrique Meirelles, João Goulart Filho, Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Levy Fidelix teriam 1%. Os candidatos Valéria Monteiro, Aldo Rebelo, Paulo Rabello de Castro e Guilherme Afif Domingos não atingiriam 1% das intenções de voto cada um.

Os votos brancos e nulos somariam 33% e os que não sabem ou não responderam chegaria a 8%.

“É importante destacar que as candidaturas à Presidência da República ainda não estão oficialmente definidas. Os cenários testados foram construídos com base nos prováveis nomes para a disputa, citados na mídia e/ou informados pelos partidos políticos”, alerta a CNI.

Cerca de um terço dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum em Fernando Collor de Mello (32%), Jair Bolsonaro (32%) e Lula (31%). Geraldo Alckmin foi citado por 22%, Ciro Gomes e Marina Silva por 18% cada um.

POPULARIDADE DO GOVERNO TEMER
A pesquisa CNI-Ibope também mostra que aumentou a insatisfação com o governo do presidente Michel Temer.

O número de entrevistados que avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 72% em março para 79% em junho. Foi a pior avaliação do governo desde o início do mandato de Temer. Apenas 4% consideram o governo ótimo ou bom.

A confiança no presidente e a avaliação da maneira de governar também diminuíram de março para junho, mas os resultados oscilaram dentro da margem de erro. O número de pessoas que confiam no presidente caiu de 8% em março para 6% em junho.

O percentual dos que não confiam subiu de 89% para 92%. O número dos que aprovam a maneira de governar de Michel Temer recuou de 9% para 7% e o dos que desaprovam aumentou de 87% para 90%.

De acordo com a pesquisa, 63% dos brasileiros acreditam que o governo de Michel Temer é pior do que o de Dilma Rousseff. Esse número cresce para 78% na região Nordeste. Além disso, 74% da população acreditam que o final do atual governo será ruim ou péssimo. No Nordeste, o percentual sobe para 83%.

ÁREAS DE ATUAÇÃO
A pesquisa CNI-Ibope também mostra como os brasileiros avaliam a atuação do governo em nove áreas. Mais de 75% dos entrevistados reprovam as políticas e ações do governo. A pior avaliação é para a área de impostos, em que 92% desaprovam as ação do governo. Em seguida, com 89% de desaprovação aparece a taxa de juros.

O combate ao desemprego é reprovado por 87% e as ações na área de saúde são desaprovadas por 88% da população. As políticas e medidas na segurança pública são reprovadas por 83% dos brasileiros.

Esta edição da pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas em 128 municípios, entre os dias 21 a 24 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02265/2018.

*Com informações da CNI

Foto: Instituto Lula

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