Ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, do Escritório do Crime, possuía patrimônio milionário.
Uma série de reportagens publicadas pelo site The Intercept revelaram que o ex-capitão do Bope e chefe da milícia carioca Escritório do Crime tinha um patrimônio milionário – tendo inclusive feito negócios em Sergipe.
Adriano era foragido da Justiça e foi morto após troca de tiros com a polícia, que o havia localizado em um sítio no município baiano de Esplanada. O sítio pertencia a um vereador do PSL, Gilsinho da Dedé.
A matéria do site The Intercept publica escutas telefônicas onde um homem identificado como “coronel” cobra aos comparsas de Adriano o paradeiro de 22 cavalos de raça comprados pelo ex-capitão do Bope, cujo corpo, naquele momento, ainda estava no IML de Alagoinhas (BA).
As ligações interceptadas mostram que o coronel havia procurado o dono de um rancho em Itabaianinha, para onde o ex-capitão tinha levado os animais, comprados numa vaquejada lá mesmo no município. Alguns dos cavalos valiam mais de R$ 100 mil.
Outra parte do grampo telefônico mostrou que Adriano havia encontrado o vereador Gilsinho da Dedé (PSL), dono do sítio onde foi localizado e morto, em uma vaquejada no município de Itabaianinha.
Na série de reportagens onde publica informações sobre os grampos telefônicos que envolviam Adriano, o site The Intercept mostra que ele possuía um grande patrimônio, investindo em gado, cavalos de raça, construção civil, comércio e até bens em Miami – e que agora o seu espólio está sendo disputado.
Os textos também revelam que nas escutas seriam reveladas uma possível proximidade de Adriano e seus comparsas com a família Bolsonaro.
Clique abaixo e confira as reportagens completas.
Escutas revelam o espólio milionário do miliciano Adriano da Nóbrega
Grampos sugerem que comparsas do miliciano Adriano da Nóbrega recorreram a Bolsonaro
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