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11 de Dezembro 12H:05
COTIDIANO

Missão cumprida: participação do IBGE na VI Expedição do Baixo São Francisco aproxima Instituto da população ribeirinha

Eram 6h30 da manhã, mas o sol já brilhava com força no céu. As buzinas das embarcações Magnífica e Maravilhosa indicavam que a partida se aproximava: era o primeiro deslocamento da VI Expedição Científica do Baixo São Francisco. Naquele momento, estávamos deixando Piranhas, e indo até o município de Pão de Açúcar.

E foi assim em todas as manhãs. Bem cedo, os barcos partiam rumo ao próximo porto levando professores/as, pesquisadores/as e, claro, o IBGE

A sexta edição da Expedição Científica do Baixo São Francisco, organizada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que ocorreu entre os dias 21 e 30 de novembro, foi a primeira com a participação do Instituto, que acompanhou as atividades nos municípios ribeirinhos dos estados de Alagoas e Sergipe.

Após a abertura em Piranhas, a Expedição passou pelas cidades de Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Propriá (único município sergipano), Igreja Nova, Penedo e Piaçabuçu, onde está localizada a foz do Rio São Francisco.

A chegada da Expedição nas cidades era um acontecimento: com bandas locais, apresentações de estudantes, discursos de autoridades, e até queima de fogos.

E logo dava-se início aos trabalhos.

Os representantes do IBGE e as doações de livros para os municípios

A expedição contou com cerca de 100 pessoas, entre pessoal embarcado e apoio em terra, representando 35 instituições. Os servidores Silvânia Vila Nova e Vinícius Andrade, das Superintendências do IBGE em Alagoas e Sergipe, respectivamente, foram os representantes do Instituto nessa aventura, passando todo o período da Expedição embarcados. Mas o desafio não os desanimou, muito pelo contrário: “Dormir na rede foi até melhor para a minha coluna”, brincou Silvânia.

E durante todos os dias, a palavra “cansaço” não fez parte do vocabulário dos dois, nem de Otávio Valentim, Magali Andrade e Hellie Mansur, que os acompanharam por terra, dando suporte para as apresentações do Instituto.

Para cada município participante da Expedição, o IBGE realizou a doação de duas caixas com kits destinados às bibliotecas escolares das Secretarias Municipais de Educação. Ao todo, foram doados cerca de 720 livros institucionais, entre Atlas Escolares, Brasil em Números e Nas Lentes do Recenseador

Além destes, foram distribuídos para gestores, estudantes, pesquisadores e população geral aproximadamente 1.000 exemplares do livro “Perfil Socioeconômico Municipal e Aspectos Geoambientais do Baixo São Francisco”, organizado por Neison Cabral, pesquisador e supervisor da Seção de Disseminação de Informações (SDI) do IBGE de Alagoas, e Rose Mary Gomes, assessora de comunicação da UFAL.

O livro é acompanhado pelo mapa base da bacia hidrográfica da região, onde são retratados todos os seus 93 municípios e foi lançado no evento de abertura da Expedição, em Piranhas.

“Esse material é um recurso muito importante, já que pode ser utilizado pelo professor em sala para dinamizar as aulas e trazer mais interação dos alunos, fazendo com que eles conheçam melhor a sua realidade e a geografia do lugar onde eles vivem”, declarou Pedro Henrique Lira, Técnico de Ciências da Secretaria de Educação do município de Traipu

A participação do IBGE na VI Expedição do Baixo São Francisco também foi celebrada pelos pesquisadores que fizeram parte dela.

Para as crianças também foram distribuídos 3.000 folders-mapa do IBGE Educa, produzidos especialmente para a ocasião, que apresentavam informações e fotos da região. “As apresentações do IBGE Educa têm sido um grande chamariz da Expedição, pois as crianças têm bastante curiosidade de conhecer mais sobre o local onde vivem”, disse o professor José Vieira, da UFAL, ressaltando a aceitação e a boa reputação do Instituto.

Além da participação na Expedição, a importância dos dados das pesquisas do IBGE também foi destacada pelos pesquisadores participantes. Professora do Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL, Tatiane Balliano disse que os dados do Censo são fundamentais para a sua pesquisa sobre caracterização da edificação de microplásticos: “A correlação dos dados do Censo com esses que nós coletamos é muito importante, porque nós precisamos entender a coerência da quantidade de poluentes, em relação ao tamanho da população das cidades”.

Editorial: IBGE | Heitor Montes (SES/BA) e Nathalia Leal (SES/AL)

Foto: Acervo IBGE

 
 

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