"Meu expediente tem que ser em Brasília para ajudar a Prefeitura de Aracaju", fala deputado
Em tempos não muito distantes seria difícil cogitar a possibilidade de oposição e situação estarem juntas em solenidades de inauguração de obras e de ordens de serviço. Mas agora isso é algo cotidiano, em Aracaju.
Onde tem evento da Prefeitura de Aracaju, lá está André Moura ao lado de Edvaldo Nogueira. Em entrevista hoje ao radialista Gilmar Carvalho, André foi interpelado por um ouvinte que questionou o motivo do parlamentar não fazer parte do secretariado de Edvaldo de uma vez por todas.
André respondeu reafirmando ser mais útil em Brasília, como líder de Michel Temer no Congresso. "Eu nunca tratei política com o prefeito Edvaldo Nogueira, nossa relação é administrativa. Meu expediente tem que ser em Brasília para ajudar a Prefeitura de Aracaju", pontuou.
O deputado federal também afirmou da necessidade do seu partido, o PSC, ter uma candidatura a deputado federal. Ele disse que, caso não concorra para uma vaga na Câmara, o partido lançará o deputado estadual Antônio dos Santos. "Se André não for candidato a federal, pastor Antônio será o candidato do PSC", enfatizou.
Apesar de o bloco de oposição ainda não ter definido pré-candidato ao governo, André já se coloca como segundo plano dentro da coligação. "Se Eduardo disser que quer ser candidato a governador, eu digo 'Eduardo é o meu candidato a governador'. Aquilo que ele disser que quer ser candidato terá o meu apoio".
Por último, André reafirmou a vontade do seu agrupamento em ter o PSB, do senador Valadares, ao seu lado na chapa majoritária. "Espero que o PSB não se coloque como uma terceira via. Todos os nossos esforços é para que a gente possa estar juntos como estivemos em 2016", finalizou.
Foto: Agência Câmara
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