Declaração se refere aos elogios tecidos por Edvaldo Nogueira ao deputado André Moura
Durante a assinatura do convênio com a Caixa Econômica para a liberação do empréstimo de R$ 50 milhões para obras do PAC, no último sábado, o prefeito Edvaldo Nogueira foi só elogios ao deputado André Moura, o que causou a reação da Articulação de Esquerda do Partido dos Trabalhadores, através da deputada Ana Lúcia.
"A forma como Edvaldo se portou e como se comprometeu é muito grave. Não é possível que o nosso partido vá fazer aliança com alguém da ultradireita. A vice-prefeita é do Partido dos Trabalhadores e chegou a hora de eu e o vereador Iran sentarmos para conversar com Edvaldo", afirmou a deputada Ana Lúcia em entrevista ao radialista George Magalhães.
E complementou: "Edvaldo foi eleito com um programa de governo e por trás tem um agrupamento que pediu voto para ele. Um programa que eu participei. Já existe a contradição de não manter o compromisso de garantir o piso da carreira do magistério, que foi assinado um acordo com a categoria".
Questionada se tinha cargos na gestão de Edvaldo Nogueira, a parlamentar informou que a Articulação de Esquerda do Partido dos Trabalhadores, tendência que faz parte, possui três indicações, são elas: a diretora de Direitos Humanos da Secretaria de Inclusão, Lídia Anjos, e os jornalistas Paulo Victor e Caroline Sousa.
Por último, Ana Lúcia falou sobre a exoneração de comissionados promovida pelo Governo do Estado e que será acompanhada também pela Prefeitura de Aracaju.
"O movimento sindical é que estava certo. Infelizmente aqui os políticos indicam sem nenhum critério. A grande despesa na politicagem são com os terceirizados. Não tem como gastar uma fortuna com comissionados enquanto o Estado não valoriza os servidores. Essa demissão em massa significa o momento de dialogar", finalizou a deputada.
Foto: Agência Alese
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