Após ser citado pelo operador financeiro Lúcio Funaro, em delação na Lava Jato, acusado de negociar propina com o deputado Eduardo Cunha, André Moura se manifesta e diz que irá processá-lo, além de explicar que nesse período ainda não atuava em Brasília.
"Um verdadeiro marginal que não tem nada a perder. Ele nem sabe meu nome direito, nunca o cumprimentei, nunca nem o vi. Era impossível eu ser deputado estadual em Sergipe e participar de um esquema do FGTS em Brasília, em 2010. Não estava em Brasília em 2010", explica André Moura.
Ele também afirma que quando ingressou no Congresso, em fevereiro de 2011, não era conhecido e nem possuía trânsito livre com deputados mais experientes. "Eu fazia parte em 2011 do baixo clero. Nunca participei de debate nenhum. Nenhum dos delatores da Lava Jato cita o meu nome, somente esse vagabundo que estou interpelando-o na Justiça", diz André.
Sobre a primeira citação de Funaro referente ao seu trabalho junto ao deputado Eduardo Cunha, André afirma que nunca escondeu que apoiava Cunha. "Todos sabem que fui eleitor de Eduardo Cunha e trabalhei para elegê-lo, porque eu e mais 289 deputados acreditávamos que o seu nome era o melhor naquele momento, mas não tínhamos conhecimento desse esquema que ele fazia parte", finalizou André, em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho.
Foto: Agência Câmara
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