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14 de Dezembro 14H:15
COTIDIANO

O IBGE publica dados sobre sub-registro e subnotificação de nascimentos e óbitos em 2021

Hoje, o IBGE apresenta as estimativas de sub-registro e subnotificação de nascimentos e óbitos referentes a 2021, obtidas por meio do pareamento das Estatísticas do Registro Civil do IBGE com as bases de dados do Ministério da Saúde (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM), utilizando a técnica de Captura-Recaptura.

Essa abordagem permitiu estimar os totais de eventos vitais, incluindo nascimentos e óbitos, e, consequentemente, o sub-registro (IBGE) e a subnotificação (Ministério da Saúde). As estimativas desagregadas segundo características da população, como idade e local da ocorrência dos eventos vitais, fazem parte das estatísticas experimentais do IBGE, ainda sujeitas a avaliação metodológica.

No ano de 2021, a proporção de sub-registro de nascimentos foi de 2,06%, representando uma redução em comparação com o ano anterior (2,59%). Em 2015, no início da série histórica, esse índice era de 4,21%. Quanto à subnotificação no país, em 2021, registrou-se um percentual de 0,49%, inferior aos anos de 2020 (0,69%) e 2015 (2,01%).

Os dados destacam a incidência de sub-registro em nascimentos de mães adolescentes. Para mães com menos de 15 anos, o total estimado foi de 17.581 nascimentos, com 11,06% de sub-registro. Embora esse percentual diminua ligeiramente para idades de 15, 16 e 17 anos, essas categorias apresentam os maiores sub-registros a nível nacional. A subnotificação nesses casos é significativamente menor, alcançando 0,72%. Em contraste, para bebês nascidos de mães com 50 anos ou mais, a subnotificação atinge 6,01%, representando o maior valor dessa estatística a nível nacional.

Regionalmente, merecem destaque os percentuais de sub-registro em nascimentos de mães adolescentes em alguns estados do Norte. Por exemplo, no Amazonas, foram estimados 1.192 nascimentos de mães com menos de 15 anos, com uma proporção de sub-registro de 28,62%. O Amapá e Roraima apresentaram percentuais ainda mais elevados, atingindo 35,93% e 50,08%, respectivamente. Em comparação, em São Paulo, a proporção de sub-registro para mães com menos de 15 anos foi significativamente menor, atingindo 1,08%.

Com informações da Agência IBGE de notícias

Imagem: Agência IBGE de notícias

Veja matéria na íntegra clicando aqui.

 
 
 

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