A prefeita de Carmópolis, Esmeralda (PSD), afirmou estar otimista com a venda de 11 pontos de exploração e produção de petróleo no município, após anúncio feito no início da semana passada pela Petrobras sobre a venda do polo terrestre de exploração em Sergipe.
Para Esmeralda, a compra Polo Carmópolis prova o potencial de produção das reservas do município, já que o investimento do grupo espanhol Carmo Energy foi no valor de U$ 1,1 bilhão para adquirir o direito de explorar a região.
“Temos vários poços de petróleo desativados, mas com potencial de produção, temos uma reserva significativa a ser explorada também. Ou seja, temos muito ainda a oferecer em termos de extração petrolífera e manter essa atividade ativa é primordial para a nossa cidade”, disse.
A prefeita lembrou que no último ano, Carmópolis registrou o pior índice de arrecadação de royalties, que já vinha caindo de forma abrupta ao longo do tempo devido às baixas na produção.
“O que vislumbramos a partir de agora é um horizonte positivo, com o crescimento da produção, geração de empregos diretos e indiretos, fomento da economia local e maior arrecadação em royalties”, explicou ela.
Carmópolis é o maior campo terrestre do Brasil, com volume original de 1,76 bilhão de barris de óleo equivalente. Ele é também o mais antigo de Sergipe, com início da produção em 1963.
Os campos de Carmópolis, Aguilhada, Angelim, Aruari, Atalaia Sul, Brejo Grande, Castanhal, Ilha Pequena, Mato Grosso, Riachuelo e Siririzinho produziram em média 7,6 mil barris de óleo por dia e 43 mil m³/dia de gás, de janeiro a novembro de 2021.
Por Talisson Souza
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