Prefeitura dá passo significativo em prol da inovação e do desenvolvimento tecnológico em Aracaju

O Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI) surge com o objetivo de discutir o desenvolvimento econômico da capital sergipana

Visando fomentar a economia, a indústria, o comércio, a tecnologia, a conectividade e também a inovação, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semde), dá um passo significativo em prol da concretização de mais um compromisso ao instalar o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI). Além de transformar a cidade em um polo de desenvolvimento e revelar o potencial criativo que possui, o Conselho tem como principal objetivo discutir o desenvolvimento econômico da capital sergipana.

De acordo com o secretário da Semde, Victor Rollemberg, atualmente o desenvolvimento econômico está ligado ao crescimento dos setores de tecnologia e inovação. “O desenvolvimento das cidades, no mundo, está ligado a isso. Aracaju, na região Nordeste do Brasil, já tem isso em nível de governo municipal. A gente quer estender para a área privada. O governo municipal já é exemplo e referência, no Brasil, de aplicação da tecnologia na gestão pública. Queremos agora transferir essa tecnologia e essa iniciativa para as empresas privadas”, explica o secretário.

Ainda segundo Victor Rollemberg, o Conselho será uma ferramenta muito importante para dar segurança jurídica, tanto aos empresários do setor de tecnologia e serviços locais, quanto às empresas de outros estados que possam vir para a cidade de Aracaju. O conselho possui inúmeras ferramentas, mas a principal delas é a regulamentação das atividades de tecnologia, como por exemplo, a redução do ISS de 5% para 2%, desde que as empresas atendam a alguns requisitos que estão na Lei Complementar N°183, aprovada pela Câmara Municipal de Aracaju (CMA) e sancionada pelo prefeito Edvaldo Nogueira.

O Conselho facilitará a atração de startups que não são do município e influenciará na criação de outras startups locais. Com isso, a gestão municipal faz com que a capital tenha em sua composição uma nova atividade econômica, além das tradicionais. O foco principal é facilitar a criação de emprego e, para isso, a Semde também pretende formar uma mão-de-obra qualificada no setor de tecnologia da informação para atender empresas de tecnologia já formadas, ou inspirar jovens a formarem startups.

A comunicação entre os setores envolvidos também contribui para o bom funcionamento da proposta. Composto por 13 membros, o Conselho possui representantes em diversas áreas, como no comércio, na educação, na saúde e na infraestrutura. “Melhor que um conselho formado por várias áreas, é o fato de nele termos dois públicos, ou seja, pessoas da área privada, e pessoas da área pública, o que resulta em uma sinergia muito boa. Tem pessoas, tanto na pública quanto na privada, que têm um nível de empreendedorismo e tem também membros do setor acadêmico, que são os representantes da Unit e da UFS”, aponta Victor Rollemberg.

Foto: Michel de Oliveira