Poder e Cotidiano em Sergipe
5 de Outubro 5H:52
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PSD conta com 282 mulheres nas eleições deste ano em Sergipe

Em Sergipe, o Partido Social Democrático (PSD) conta com 282 mulheres nas eleições e ultrapassa o coeficiente mínimo exigido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Aracaju.

O direito de a mulher votar é recente, do ano de 1932, e de lá para cá, as conquistas por espaços e outros direitos são comemoradas. Nos anos 90, houve a primeira lei que obrigava partidos e coligações a ter um número mínimo de candidatas nas eleições. Ainda assim, as candidaturas foram pouco expressivas. Outras leis com novas tentativas de estímulo surgiram e em 2020, o pleito dá voz às mulheres que conta com recorde de candidatas. Em Sergipe, no Partido Social Democrático (PSD), são 282 mulheres concorrendo a cargos.

A deputada estadual, presidente e coordenadora do PSD Mulher Sergipe, Maisa Mitidieri, entende este momento e segue estimulando que mais mulheres ocupem espaços políticos e o trabalho feito está dando frutos.

“Nós fazemos parte de um grupo político que entende e tem uma sensibilidade muito grande na questão da mulher como peça fundamental da engrenagem política. O compromisso em aumentar o espaço de voz da mulher na política é uma grande bandeira que todo partido sério vem levantando durante todos esses anos”, defende.

“Em Sergipe, somos a maior bancada feminina na Assembleia Legislativa com duas parlamentares e pretendemos que aconteça o mesmo nas Câmaras Municipais. Temos que entender que somos 52% da população e que devemos ser representadas por nós mesmas. O caminho é longo mais acredito que seguiremos unidas em busca de uma igualdade. A mulher tem voz, mas precisa ser ouvida. Nossa luta é ser ouvida. E nós seremos”, pontua Maísa.

A candidata à vereadora de Aracaju, Patrícia França, achou no PSD o suporte necessário para propor as suas ideias ao eleitorado fortalecendo a bandeira das mulheres. “Nós fomos muito acolhidas pelo PSD Mulher e estou animada para contribuir nesta eleição me colocando à disposição da sociedade para representar as mulheres na capital sergipana. O empoderamento feminino é uma pauta muito discutida e chegou a hora de colocá-la em prática”, afirmou.

Além das mudanças legais, há também algo menos direto, mas com efeito potencial importante, que precisa ser considerado. Multiplicaram-se as plataformas e movimentos voltados para a candidatura de mulheres, assim como os cursos para sua capacitação, atividades que o PSD já produz.

Após décadas de debates e ações, difundiu-se no Brasil o entendimento de que há algo de errado no largo controle masculino sobre os cargos. Ele passa por processos internacionais, com forte impacto regional - ao menos 16 países na América Latina têm hoje leis de cotas ou paridade. Passa também pela maior capilaridade dos feminismos, pelas candidaturas coletivas, pela mudança nas coberturas jornalísticas.

Fonte: Assessoria

 
 

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