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10 de Fevereiro 6H:43
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Reis permanecem no MDB e defendem federação com União Brasil

Em entrevista exclusiva ao Blog do Max, o presidente estadual do MDB, Sérgio Reis, declarou ser a favor da federação do seu partido com o União Brasil, partido recém aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para as eleições de 2022.

Em entrevista ao Poder360, Luciano Bivar, presidente do União Brasil, garantiu que a sigla está em tratativas “avançadas” com o MDB para formar a federação. Segundo ele, as cúpulas dos partidos já deram aval para a conclusão do acordo e as bases regionais estariam sendo consultadas.

Sérgio Reis confirmou que foi consultado pela executiva nacional do MDB para se posicionar sobre o assunto e disse que concordou com a ideia. Segundo ele, mesmo com a federação entre os partidos, “a política local continua do mesmo jeito, cada um com seu partido”.

Reis comentou ainda que através da federação, os candidatos do governador Belivaldo aos cargos majoritários poderão ser apoiados. Ele também garantiu a sua permanência e a do seu irmão, o deputado federal Fábio Reis, no MDB, alegando que não teria motivos para sair do partido.

“É tudo muito prematuro, existe uma conversa bem avançada em Brasília, mas nada ainda que chegue aos estados. A vantagem é que o União Brasil, com André Moura, está tentando formar uma chapa e a gente também. Isso possibilita a eleição de um candidato federal do MDB e outro do União Brasil, mas eu não tenho nome ainda dos candidatos dele, nem dos que podem vir, ainda é uma coisa muito prematura”, alegou Sérgio.

Entenda as federações
Partidos federados, após aprovação pelo Congresso Nacional em 2021, podem unir seus resultados eleitorais para eleger mais deputados e cumprirem a cláusula de desempenho que regula acesso ao fundo partidário.

No caso do União Brasil com o MDB, por exemplo, com a federalização, eles passam a ter uma única estrutura de liderança na Câmara e precisam agir como um único partido somente nas instâncias de representação em todo o Brasil por pelo menos quatro anos.

A diferença que ainda permanece é que cada partido pode manter suas próprias burocracias, como sedes e salários de dirigentes.

Nessa quarta-feira, 9, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a lei que criou as federações partidárias e definiu o prazo de 31 de maio para que as siglas possam se unir este ano.

Por Talisson Souza

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