Durante encontro com o Sincadise, o escolhido por Lula apresentou pontos de seu Plano de Governo que buscam estabelecer diretrizes para, de fato, gerar progresso, emprego e renda no Estado
O candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT), se reuniu com representantes do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor de Produtos Industrializados do Estado de Sergipe (Sincadise) para debater propostas para o setor, com foco numa maior ampliação das ações voltadas ao fomento econômico.
O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira, 31, em Aracaju, e, na oportunidade, o escolhido por Lula também assinou uma carta-compromisso com a categoria, com o objetivo de estabelecer diretrizes para, de fato, gerar progresso, emprego e renda no Estado.
De acordo com Rogério Carvalho, seu plano de Governo estabelece medidas que se alinham com a discussão proposta pelo Sindicato. Fator que, para ele, demonstra “sintonia de ideais” para alavancar a economia de Sergipe.
“Em nosso governo, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico terá inteligência com capacidade técnica com profissionais para todo setor organizado da economia. Para que a gente possa, junto com cada setor, analisar permanentemente como podemos avançar em cada setor”, afirmou.
Ele também ressaltou que o “foco no desenvolvimento pressupõe um processo de industrialização a partir da vocação de cada região”. “Tudo precisa funcionar de maneira interligada, porque a economia é uma teia, ela não é separada. Se mexe em um canto, interfere no outro. Por isso, todo nosso foco de ações envolve, prioritariamente, a geração de emprego e renda”, contextualizou.
“Não vamos desenvolver o Estado se não caminharmos de mãos dadas, pois precisamos de unidade de todos os setores. O Estado cumprirá, sim, o seu papel, mas, também, os empresários cumprirão suas partes. Nós, enquanto Governo, vamos precisar que os setores se organizem para terem acesso a créditos e ajudar a gente a pautar temas que sejam relevantes à sociedade”, acrescentou.
Importância do debate
Ainda durante a reunião, o futuro governador comentou que “a ampliação de oportunidades de negócios passa pelo debate com os setores”, exemplificando, com isso, que “há uma desigualdade, no ponto de vista fiscal, entre quem vem de fora e quem está aqui”.
“Precisamos abrir esse debate, com muita cautela e respeito aos contratos firmados, porque o governador que chega precisa ter responsabilidade institucional. Porque existe a necessidade de preservação da institucionalidade do Estado e temos essa compreensão. Mas, no futuro, é preciso rever”, disse.
“O Banese será aliado do desenvolvimento”
Entre os mecanismos que Rogério Carvalho pretende utilizar para alavancar o desenvolvimento econômico, a definição de uma nova funcionalidade para o Banco do Estado de Sergipe (Banese) está incluída nas prioridades. “Estudaremos formas para, nos primeiros seis meses, trabalhar duro para que o Banese se transforme num banco de fomento em que a gente tenha um fundo garantidor para alavancar crédito e o banco se torne um grande gerenciador de crédito para implementar as transformações produtivas que nosso Estado precisa”, explicou
“Mas, para resolver isso, buscaremos maneiras de resolver a problemática da posse. As pessoas têm a posse, mas não têm a titularidade. Então a gente precisa fazer um grande debate com o Ministério Público, com o Legislativo e com o Banco Central sobre crédito para não dependermos da questão da titularidade”, completou.
“Além de dar o primeiro passo, os empreendedores precisam de segurança para continuar caminhando”
Todas essas ações, na visão de Rogério, se interligam com a necessidade de oferecer suporte aos empreendedores após o desafio do primeiro passo. Por isso, ele justifica seus objetivos reforçando a importância de se “ter crédito na mão para poder se estruturar”.
“Já o segundo passo ocorrerá quando se resolver o problema de titularidade, que está dentro do nosso foco de discussão, senão o projeto morre ainda no começo. Portanto, precisamos estimular as pessoas a buscarem o caminho definitivo para suas vidas, de forma pedagógica, para que, com as discussões de ideias e direcionamentos definidos, podermos contribuir com o avanço de cada setor”, conclui.
|Fonte: Assessoria de Comunicação
||Fotos: Janaína Santos/Assessoria de Comunicação
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