Poder e Cotidiano em Sergipe
5 de Julho 14H:10
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"Saí do governo limpo e com o mesmo patrimônio que entrei", diz Jackson Barreto

O ex-governador Jackson Barreto afirmou que durante o período em que esteve à frente do governo do Estado, permaneceu com o mesmo patrimônio de quando entrou. Ele disse ainda que as pessoas podem até divergir da forma como administrou, mas nunca dirão que lesou o estado.

"Tenho a minha consciência que fiz um governo ético, com seriedade. Eu não sou ladrão, eu não sou corrupto. No meu governo, Jackson Barreto não roubou. Críticas ao governo de Jackson Barreto existem aqui, ali, acolá e eu acho que tenho que respeitar, apesar de não concordar com a maioria", pontuou Jackson em entrevista ao radialista George Magalhães.

E acrescentou: "Saí do governo limpo e com o mesmo patrimônio que entrei, porque nunca me preocupei em construir patrimônio usando dinheiro público. Estou em paz com a minha consciência".

Sobre o Finisa
O pré-candidato ao Senado aproveitou para relembrar o episódio do Finisa, quando o governo Federal condicionou a aprovação do empréstimo aos votos da reforma da presidência.

"Depois de tudo aprovado, a Caixa diz que eu tinha que procurar o presidente Temer. Nunca aconteceu isso. Não se justifica o presidente dizer que só liberaria mediante os votos dos deputados na reforma da presidência. Nunca vi um presidente tão pequeno, tão diminutivo como esse", afirmou JB.

Ele também citou o papel do deputado André Moura na questão do Finisa. "Aqui em Sergipe, todos os meses o líder do governo trazia um ministro, ou seja, para fazer um governo paralelo, a fim de me desmoralizar. Eu responsabilizo Temer e o líder do governo. Ele (André) não tem tanta força? Não está aqui todo dia trazendo verba? Ele se colocou à disposição para ajudar e eu acreditei", disse o ex-governador.

Fechamento da Fafen
Questionado sobre o fechamento da Fafen, Jackson afirmou que a discussão ficará para o próximo presidente e citou a insensibilidade do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

"O presidente da Petrobras, Pedro Parente, é descomprometido socialmente. Ele é muito seco, um homem que atende aos mercados. Esse governo de Temer não tem nenhuma legitimidade para fechar a Fafen. Discutiremos o assunto com o próximo presidente", colocou JB.

O ex-governador ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido por Belivaldo Chagas à frente do governo do Estado.

"Belivaldo tem sido competente, principalmente com relação aos salários dos servidores. A receita tem melhorado. Ele marcou um gol de placa, resolvendo a questão dos policiais reformados. Achavam que não tínhamos condições de fazer mais nada no Estado e estão todos surpreendidos com tudo o que estamos fazendo", ressaltou Jackson.

Alianças

Sobre as alianças políticas para o pleito deste ano, Jackson afirmou que aguardará até o mês de agosto. "Nós estamos aguardando as decisões que podem ocorrer até o mês de agosto para que a gente possa tomar uma posição que atenda todo o espectro dessa composição política que nós temos. Com certeza, que nós não temos compromisso nenhum com candidaturas da direita".

E continuou: "Temos historicamente uma aliança no estado de Sergipe com o PT, nascida com Marcelo Déda. Agora envolve também o PSD com Fábio Mitidieri, estamos em discussão com o PDT, que tem um candidato nacional que é Ciro Gomes, meu amigo. Eu acho que o fundamental é manter o eixo central dessa coligação", disse o ex-governador.

Por último, ele reiterou o seu posicionamento sobre o presidente Temer. "Não tenho nada a ver com o governo Temer, Sergipe inteiro sabe disso. Eu não quero aparecer agora porque é hora de eleição. Eu sou um cidadão que tenho convicções política, tenho uma história e tenho lado", finalizou Jackson Barreto.

Foto: Agência Governo

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