A senadora Maria do Carmo informou que se ausentou da sessão para acompanhar seu esposo João Alves Filho, que esteve internado para realização de alguns exames.
Em sessão tumultuada, após senadoras oposicionistas ocuparem a Mesa Diretora da Casa por quase sete horas, impedindo a votação, o Senado aprovou, por 50 votos favoráveis e 26 contrários, a reforma trabalhista proposta pelo governo.
Os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSDB) votaram contra a reforma. A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) não compareceu à sessão.
O texto aprovado altera mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Desde o início das discussões da proposta, os senadores Amorim e Valadares mostravam-se contrários, já Maria do Carmo, disse que a reforma era realmente necessária para que se faça uma adaptação na legislação trabalhista, visando ajustá-la às novas relações de trabalho.
Por meio de nota, a senadora informou que faltou à sessão para acompanhar o marido que estava hospitalizado. Confira a nota:
"Desde antes, declarei-me a favor das mudanças na legislação brasileira e votei favoravelmente essa materia na CCJ, mas ontem a sessão de votação sofreu obstrução por mais de 6h e quando foi reaberta, no começo da noite, eu já estava acompanhando João, que precisou se internar para a realização de alguns exames. Entretanto, acredito que o fato da reforma ter sido aprovada sem alterações ao texto enviado pela Câmara, acabará dando mais agilidade para as soluções de recomposição econômica e do emprego, assegurando imediata flexibilidade para as relações de trabalho. Sobre os pontos que precisariam ser alterados, acredito que o presidente Temer manterá sua palavra e editara, imediatamente após a sanção da Reforma, uma medida provisória contemplando a alteração de pelo menos seis pontos polêmicos da Lei".
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