Poder e Cotidiano em Sergipe
18 de Outubro 4H:56
PODER | Por Max Augusto

Secretário da Fazenda diz que não há perspectiva de retomada econômica vigorosa este ano

Para o secretário da Fazenda do município de Aracaju, Jeferson Passos, não há perspectiva de uma retomada vigorosa da atividade econômica para o próximo ano. Segundo ele, este é apenas um dos riscos que podem impactar as receitas da capital em 2022.

Além das questões relativas aos projetos de lei que tratam da Reforma Tributária, que podem gerar grandes perdas de receitas aos municípios, Jeferson avalia que o ano de 2022 se apresenta como um período de bastante incerteza.

Ele  faz a ressalva de que o ano de 2021 tem registrado um crescimento significativo de determinadas receitas, como o FPM e o ICMS, mas destaca que esses índices têm se dado em cima de uma base deprimida, que é o ano de 2020, quando todas as receitas caíram, porque a atividade econômica também caiu.

Não há perspectiva de que haja realmente um crescimento sustentável. Os agentes econômicos apresentam projeções de um crescimento do PIB inferior a 2% para 2022, num cenário de possível alta da inflação, o que comprime o poder de compra do trabalhador e isso reduz a disponibilidade de renda ao consumo, que é a bola mestra da atividade econômica, que gera o pagamento de impostos, ICMS, ISS, e o próprio Imposto de Renda através do lucro das empresas”, explicou.

Ele aponta também que não há uma grande perspectiva de aumento dos investimentos para o próximo ano, o que poderia auxiliar a retomada da atividade econômica. Além das incertezas geradas pelo ambiente macroeconômico, há um cenário externo também de muita incerteza, como o alto preço do petróleo e da energia elétrica,

“O que significa que os combustíveis devem continuar altos, a energia também. E tudo isso dificulta esse processo de retomada econômica, fazendo com que a gente tenha que pensar 2022 com bastante cautela, porque existem muitos indícios de que este será um ano realmente que ainda não se inicia a tão sonhada recuperação, ou que ela não ocorra com a velocidade e intensidade que nós precisamos”, concluiu.

 

FOTO: Marcele Cristine/ASN

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