Projetos básicos mais bem elaborados e a integração da comissão permanente de licitações com as áreas técnicas do Senado são alguns dos fatores que garantiram a economia.
— A união desse trabalho tem dado ótimos resultados, que é o que está aí: uma economia de 7 milhões, daquilo que já estava autorizado a ser gasto em licitação — disse Ilana.
A expectativa é que a economia seja bem maior ao longo do ano. Isso porque o ciclo de compras do Senado tende a ser maior no segundo semestre, conforme explicou a diretora.
— Como estamos conseguindo licitar melhor e gastar menos na licitação, quanto mais eu licito mais eu economizo — ressaltou Ilana, lembrando que o dinheiro para essas compras já está previamente autorizado.
Planejamento estratégico
A economia obtida vai na direção da racionalização e eficiência administrativa do Senado, um dos objetivos estratégicos aprovados pela Comissão Diretora. Nesta quinta-feira, os senadores que compõe o colegiado aprovaram os primeiros passos da revisão do planejamento estratégico da Casa.
— O Senado é uma casa planejada. Temos um plano de contratações que agora vou juntar com as prioridades das áreas e priorizar as compras daquilo que atende aos nossos objetivos estratégicos. Com isso eu vou gastar menos, porque eu não preciso comprar tudo, mas vou gastar melhor porque eu vou gastar naquilo que está vinculado com os objetivos estratégicos aprovados — explicou a diretora-geral.
Seguindo a mesma lógica de eficiência e racionalização, a Mesa Diretora decidiu criar núcleos especializados para cuidar dos contratos. Hoje, segundo Ilana, a gestão desses documentos é feita de forma descentralizada. A meta é reduzir contratos emergenciais.
— Isso não traz benefícios porque você não tem pessoas especializadas trabalhando na gestão e você não tem o controle completo. Estamos implantando os índices de qualidade na gestão. O primeiro processo será o processo de compras — disse Ilana.
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