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3 de Maio 16H:07
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Senadores poderão participar de sessões virtualmente

Projeto permite que senadores participem de maneira virtual de sessões do Plenário e de reuniões de comissões da Casa. Os senadores poderão usar videoconferência ou outros recursos tecnológicos disponíveis. A proposta está na Mesa do Senado e ainda pode receber emendas.

Projeto 15/2018 foi apresentado nesta semana pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e altera o Regimento Interno do Senado Federal, atribuindo aos senadores com participação virtual todos os mesmos direitos, deveres, prerrogativas e obrigações dos senadores com participação física.

Garantindo assim “a participação plena e igualitária dos senadores em todas as atividades legislativas, sem distinção entre participação real e virtual, respeitados os limites regimentais”.

O registro de presença dos senadores nas reuniões e sessões terá de levar em conta os participantes virtuais, tanto para quórum de início quanto para quórum de votação.

Se forem identificados problemas que afetem a participação virtual, o presidente do Senado e os presidentes das comissões terão de adotar “providências necessárias para o restabelecimento da normalidade”.

Caso a resolução seja aprovada pelos senadores, a Comissão Diretora do Senado terá prazo de 60 dias após a publicação da nova norma para apresentar plano e cronograma de implantação de soluções tecnológicas que “viabilizem a participação virtual dos senadores nos trabalhos do Senado”.

Após a conclusão desse serviço, as tecnologias serão testadas por 30 dias, podendo então ser usadas pelos senadores oficialmente.

Na justificativa do projeto, Cristovam diz que o Poder Judiciário e o Poder Executivo já usam a participação virtual em determinadas situações, como depoimento de testemunhas ou réus, audiências públicas e até reuniões deliberativas em agências reguladoras e conselhos ou diretorias de órgãos públicos.

Para o senador, a virtualidade ajuda no barateamento de processos e procedimentos, aumentando a eficiência e a celeridade da atividade pública.

“O processo legislativo deve ser arejado pelas novas tecnologias de modo a assegurar maior agilidade, racionalidade e eficiência ao Senado Federal, sem qualquer prejuízo ao debate parlamentar e à qualidade das deliberações. Além disso, cabe ressaltar que haverá economia aos cofres públicos em função da redução de gastos com diárias e passagens de parlamentares”, afirma Cristovam.

*Com informações da Agência Senado

Foto: Agência Senado

 

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