Os sergipanos estão se juntando ao estudo sobre as sequelas da Covid-19, com moradores de Aracaju e Itabaiana abrindo suas portas para visitas domiciliares ao longo do mês de março. Esta segunda fase da coleta de dados do 'Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil' teve início na última segunda-feira (11).
Cerca de 500 sergipanos que enfrentaram a doença serão entrevistados, com o objetivo de fornecer informações essenciais para a formulação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das sequelas da Covid-19, conhecidas como condições pós-Covid ou Covid longa.
Coordenado pelo Ministério da Saúde e conduzido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o estudo envolverá 3.250 participantes em 133 municípios brasileiros. Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, a pesquisa visa ampliar serviços como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental, conforme as necessidades reveladas pelos dados coletados.
O epidemiologista Pedro Hallal, responsável pela coordenação do estudo, espera que a coleta de dados dure entre 15 e 20 dias, focando em compreender o impacto da doença na vida das pessoas e das famílias brasileiras. A pesquisa abordará questões como vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os efeitos da doença sobre o cotidiano das pessoas.
Nesta etapa, a coleta de dados será realizada por equipes de entrevistadores devidamente identificados, sem a necessidade de coleta de sangue ou outros testes de Covid. As informações serão usadas para subsidiar pesquisas e ações futuras relacionadas à pandemia.
Com informações de MS
Foto: Sumaia Vilela - Agência Brasil
Cadastre seu e-mail e receba do nosso blog muitas novidades.