Poder e Cotidiano em Sergipe
26 de Dezembro 10H:14

“Sergipe vai receber mais recursos já no próximo ano”, diz Fábio Reis

Para o deputado federal Fábio Reis (PMDB), a conjuntura política é hoje favorável a Sergipe, por possui um governador do mesmo partido do presidente. Isso, segundo ele, deve fazer com que mais recursos federais cheguem ao estado, já no próximo ano.

 

Nesta entrevista concedida ao BLOG DO MAX/JORNAL DA CIDADE o deputado disse que tem conseguido trazer verbas para quase todos os municípios sergipanos.

 

Reis também falou sobre as votações polêmicas que já ocorreram este ano e que devem ocorrer no próximo ano, e vaticinou que a reforma da Previdência, da forma que está, não deve ser aprovada. Confira a nossa conversa com o representante sergipano na Câmara Federal.

BLOG DO MAX- O PMDB tem hoje o presidente da República e diversos ministros. Isso tem sido bom para Sergipe, que tem um governador do mesmo partido? Estão chegando recursos federais a Sergipe, ou apenas migalhas?
Fábio Reis - É bom sim. Nós temos acesso direto ao presidente e a todos os ministros. Mas este ano foi um ano difícil, com medidas duras para reestabelecer a credibilidade política e econômica. Governo e Congresso trabalharam em conjunto para aprovar as primeiras medidas que vão dar as condições econômicas para o país voltar a crescer. A partir daí Sergipe vai receber mais recursos já no próximo ano.

 

BM - O senhor, como deputado do PMDB, tem conseguido trazer recursos para o Estado?
FR - Não tenho o que reclamar. Tenho conseguido obras para quase todos os municípios do estado.

 

BM - O fato de o líder do presidente na Câmara ser adversário do governador tem atrapalhado a viabilização de mais recursos?
FR - Não tenho conhecimento. A disputa é política não administrativa, em Brasília.

 

BM - Hoje Sergipe possui três senadores que fazem oposição ao governo. Existe diálogo entre eles e a bancada? Essa situação é ruim para Sergipe?
FR - O diálogo sempre ajuda. Há diferenças nos pontos de vistas. Mas vamos procurar, através do diálogo, superar as diferenças. Quando não há consenso, prevalece a vontade da maioria.

 

BM - 2017 será um ano movimentado, com votação de projetos importantes. Qual o seu posicionamento em relação à reforma da previdência?
FR - Da forma como foi enviado, não tem como passar. Precisa de ajustes.

 

BM - E em relação ao teto dos gastos públicos, como o senhor votou, qual o seu posicionamento?
FR - Votei favoravelmente, porque era a medida imprescindível para o país. Não se pode gastar mais do que se arrecada. Nestes dois anos teremos aumento nos investimentos para Saúde e Educação. O país voltará a crescer e voltará a gerar empregos.

 

BM - Várias denúncias têm atingido diretamente o presidente e ministros do PMDB. O senhor acredita que Temer concluirá o seu mandato? E qual será o posicionamento do partido em 2018? Apoiar um candidato do PSDB à presidência?
FR - As informações de que tenho conhecimento são de vazamentos seletivos, mas nada até agora mostra nada de concreto contra o nosso presidente. Apenas ilações. Quanto a 2018, será tratado em 2018.

 

BM - Em Sergipe, é verdade que o PMDB estuda apresentar outros dois candidatos a deputado federal, além do senhor? Zezinho Sobral e Alexandre Figueiredo? O que o senhor acha disso? Divide o partido ou fortalece o grupo? O PMDB tem condições de eleger mais de um federal?
FR - Quanto mais candidatos, melhor para o partido. O que não pode é que o governo permita que um ou outro tenha a máquina pública sendo usada a favor de um ou de outro, com estrutura para ganhar e prejudicar outro. Acho que podemos eleger dois federais.

 

BM - O governador Jackson Barreto está planejando uma reforma na sua equipe. O senhor e o PMDB estão participando dessas discussões? Na sua opinião, o que precisa melhorar, na atual administração?
FR - Não tratei com o governador sobre isso. Mas acho que ele deve reformular sua equipe. Tem que ser uma equipe mais dinâmica e proativa, que dê soluções e não problemas. Não dá também para um grupo político ter mais espaço que outro. Isso tem que ser equânime, proporcional ao tamanho de cada bancada.

 

BM - É verdade que Goretti Reis planeja se aposentar, ao fim do atual mandato de deputada estadual? Jerônimo Reis é o candidato a estadual do grupo e da família?
FR - Não. Goretti é candidatíssima à reeleição.

 

BM - O PMDB terá participação na administração de Edvaldo Nogueira? Indicará apenas Mendonça Prado? Mendonça foi indicação do governador ou do partido?
FR - Não sei informar. Isso quem deve estar cuidando disso é o governador ou o presidente do partido, Gama.

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