Poder e Cotidiano em Sergipe
16 de Fevereiro 4H:41
COTIDIANO | Por Max Augusto

Taxa de desocupação cai em Sergipe, mas ainda é uma das maiores do país

Estado apresentou a 7ª maior taxa de informalidade do país, com 54,4%

A taxa de desocupação em Sergipe no 4o trimestre de 2019 foi de 14,8%, sendo que o Brasil registrou uma taxa de 11%. Este percentual representa uma queda, quando comparado ao mesmo período do ano anterior (2018), que registrou 15%.

Apesar da redução, o estado apresentou uma das maiores taxas de desocupação do país, ficando atrás somente da Bahia (16,4%) e Amapá (15,6%). Apesar disto, 2019 registrou queda na taxa de desocupação, na média dos quatro trimestres, quando comparado com 2018, passando de 16,6% para 15,1%.

Em Sergipe, estima-se que 1,841 milhões de pessoas estão na idade de trabalhar, número que não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

Em relação às pessoas fora da força de trabalho, Sergipe registrou 728 mil, no 4o trimestre de 2019. Já as pessoas na força de trabalho são 1 112 milhões.

O número de pessoas desalentadas caiu em relação ao trimestre anterior, passando de 101mil para 69 mil. As pessoas desalentadas são aquelas que não procuravam mais emprego porque consideravam que não conseguiriam trabalho, não tinham experiência, achavam que eram muito idosos ou muito novos ou que não havia trabalho na localidade. Os
desalentados poderiam trabalhar se lhes fosse oferecido um emprego e, por isso, estão na força de trabalho potencial.

No estado, 52,8% da população desocupada era mulheres e 47,2%, homens.

 

Confira outros dados importantes:

-O nível de ocupação no estado, no 4º trimestre de 2019, é de 51,5%. Isto representa um aumento em 2,6 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior (48,9%).

-Em Sergipe, rendimento médio real habitual de todos os trabalhos, que se refere ao poder de compra da população manteve-se sem variação, registrando R$ 1.583.- homens seguem ganhando mais que mulheres

-Houve aumento tanto no número de pessoas com carteira assinada, como de pessoas sem assinatura de carteira. O número de pessoas ocupadas no setor privado subiu de 383 mil para 409 mil de um trimestre ao outro.

-Como trabalho principal, boa parte das pessoas ocupadas estão ocupadas no setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (186 mil), seguido do setor de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais , com 177 mil pessoas.

-Em 2019, Sergipe apresentou a 7ª maior taxa de informalidade do país, com 54,4%.

 

Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

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