O Juízo Auxiliar de Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região realizou, na manhã de quarta-feira, 26/4, audiência de conciliação, referente a execuções trabalhistas movidas em face de empresas do Grupo Bomfim.
A audiência foi presidida pela juíza auxiliar de Execução (JAE) do TRT-20, Luciana Dória de Medeiros Chaves.
Segundo o procurador do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), Ricardo Carneiro, que participou da audiência, o acordo homologado estabelece uma prioridade de quitação de dívidas. “São bens do Grupo Bomfim que irão a leilão e, posteriormente, alguns deles à venda direta, disponibilizando crédito para mais de mil processos que envolvem o grupo econômico e que, na medida do possível, viabilizam aos trabalhadores a percepção dos seus créditos, dentro de uma ordem de preferência”, explicou.
O advogado da comissão que representa os reclamantes em questão, Victor Hugo Mota, afirmou que foi dado um passo muito importante para a resolução de processos do Grupo Bomfim. “Um valor em torno de R$ 100 milhões para dívidas trabalhistas, envolvendo centenas de trabalhadores, e uma média de R$ 170 milhões em penhora. À medida que forem vendidos os bens imóveis, a juíza marcará audiências para liberar os valores aos reclamantes”, disse.
Segundo o advogado representante do Grupo Bomfim, Antônio Mortari, os processos tramitavam sem conciliação há mais de 10 anos. “O Poder Judiciário se modernizou e criou possibilidades para que as partes busquem soluções. Vimos, nesta audiência, que as arestas dos problemas foram aparadas e a materialização de um entendimento com os credores. Agora é realizar a solução desenhada”, finalizou.
Texto e Fotos: Tíffany Tavares
Ascom TRT-20
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