Na tarde desta segunda-feira, 18, o governador do Estado, Belivaldo Chagas, realizou coletiva de imprensa para informar como seria feita a logística de vacinação levando em conta o envio, por parte do Governo Federal, de apenas pouco mais de 48 mil doses do imunizante.
De acordo com o que foi apresentando, nesse primeiro momento serão vacinados pouco mai s de 23 mil pessoas, com prioridade para profissionais da Saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19, idosos que residem em lares de longa permanência e a população indígena da Ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha.
Na oportunidade, o governador garantiu que vai respeitar a fila de vacinação e não usará o cargo para ter o benefício da imunidade. “Não vou furar fila e não vou permitir que ninguém assim o faça”, disse Belivaldo.
Ele também deixou claro que a vacinação não resolverá o problema e que a população precisa cumprir as recomendações de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao uso de máscaras, a não aglomeração e também o álcool em gel.
“A vacina vai ajudar, mas não vai resolver o problema. Não dá para continuar nas aglomerações, descumprindo o que está posto. É impressionante como a gente é cobrado todo final de semana pelo descumprimento do que está posto nos mais diversos municípios. Por exemplo, fiquei impressionado com o que aconteceu na cidade de Simão Dias no sábado a noite, onde centenas de pessoas estavam bebendo e curtindo como se o Carnaval já havia começado”, esclareceu o governador.
As vacinas chegam a Sergipe por volta das 18h num vôo da companhia aérea Azul, sendo encaminhadas para a área de distribuição, localizada na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), para só assim seguirem para os 75 municípios.
O início da vacinação ocorre, oficialmente, às 8h desta terça-feira, 19, quando um profissional da Saúde que está na linha de frente do combate à Covid-19 no Hospital João Alves Filho, será vacinado.
Por último, Belivaldo rebateu uma postagem feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que afirmava que o governo do Estado não compraria vacinas para Sergipe, pelo contrário, aguardaria o envio por parte do Governo Federal.
“Quero repudiar uma nota da CUT que diz que eu disse que não compraria vacina. Isso é mentira. Se necessário for, nós iremos comprar vacina. Se em algum momento o governo federal deixar de fornecer vacina, que isso não vai acontecer, farei tudo o que for possível para garantir a vacinação. Pararei qualquer obra, mas não deixarei a vacinação sem vacina”, finalizou Belivaldo Chagas.
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