Poder e Cotidiano em Sergipe
2 de Abril 10H:21
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Valadares afirma que prefeitos sofrem pressão para que mudem de partido e recebam recursos federais como prêmio

O senador Antônio Carlos Valadares voltou com tudo aos trabalhos, principalmente nas famosas twitadas e entrevistas a emissoras de rádio. Hoje, o parlamentar tratou de uma possível pressão realizada com alguns prefeitos do Interior do Estado para que mudem de partido, tendo como troca recursos do Governo Federal.

“Tenho recebido informações de prefeitos, que estão sendo pressionados para que mudem de partido e recebam recursos do Governo Federal. Colhidas as provas, levarei ao Ministério Público. Eles estão sendo pressionados e convidados com a promessa de transformar os municípios num grande canteiro de obras, um montante fantástico. De onde está vindo tanto dinheiro?”, questionou Valadares em entrevista ao radialista George Magalhães.

Sobre o rompimento do diálogo com a dupla Eduardo Amorim e André Moura em torno das pré-candidaturas ao pleito deste ano e de uma possível aliança do bloco de oposição ao atual governo, Valadares deixou claro que o bloco mudou de liderança e que não tem receio de enfrentar André Moura na disputa eleitoral.

"Os entendimentos nos levaram a um afastamento da pré-candidatura de Eduardo Amorim. Na verdade, houve uma mudança no comando, hoje quem comanda é André Moura. Nós não temos nenhum receio de enfrentar uma candidatura tipo André moura”, pontuou o senador.

Ainda sobre a disputa ao cargo de governo, Valadares reafirmou a pré-candidatura do seu filho, o deputado federal Valadares Filho. “Teremos pré-candidato ao governo sem dúvida alguma e o nome até o momento é o de Valadares Filho. Quanto a senador e vice-governador, iremos aguardar”.

O senador também tratou sobre a disputa à Presidência da República e os caminhos que deverão ser percorridos pelo PSB. “Estamos em construção de pré-candidaturas. Na semana passada tivemos a filiação do ex-ministro Joaquim Barbosa, mas não temos nada definido. Também estamos conversando com Geraldo Alckmin e é possível apoio à candidatura dele”, disse.

Valadares voltou a falar sobre o possível acordo feito durante as eleições municipais para que André Moura e Eduardo Amorim apoiassem a candidatura de Valadares Filho em troca de apoio para o pleito de 2018.

O único político que nós não poderíamos fazer qualquer entendimento era o deputado André Moura, pois na campanha de Valadares Filho ele não podia nem aparecer em praça pública devido à campanha de difamação que fizeram contra ele”, disse o senador.

Ele foi mais além: “Fazer um acordo dois anos antes da eleição seria uma enorme burrice. O único entendimento que tínhamos com ele era para a indicação do vice, que foi o pastor Antônio. O objetivo era alijar completamente o PSB e deixar como único candidato ao Senado, André Moura, e do outro lado, o governador Jackson Barreto”.

Já sobre a hibernação da Fafen em Sergipe, o senador acredita se tratar de uma estratégia eleitoral.

“Não tenho certeza de que isso foi uma estratégia para depois recuar, mas fiz um discurso no Senado dizendo eu ficava com uma pulga atrás da orelha, desconfiado que essa era uma decisão meramente eleitoreira. Foi muito malconduzida essa história”.

Por último, o senador falou sobre as recentes declarações do governador Jackson Barreto sobre o uso dos recursos do Proinveste para outras finalidades, como o pagamento dos servidores estaduais.

“Lamento que o governador tenha feito tantas declarações infelizes a respeito de Marcelo Déda. Não quero me deter muito a esse episódio. Configura quase como ingratidão e ele fez de forma pensada, pois afirmou em duas entrevistas. Tudo o que aconteceu foi depois de maio e o governador Marcelo Déda não tinha mais responsabilidade naquele momento. Jackson já era o governador em exercício”, finalizou Valadares.

Foto: Agência Senado

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