Após perceber que não teria os 308 votos necessários para aprovar o texto da Reforma da Previdência ainda esse ano, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) decidiu não colocá-la em pauta e marcou para 19 de fevereiro a apreciação da matéria.
Segundo ele, daqui até depois do Carnaval ele terá de 320 a 330 votos favoráveis à aprovação da Reforma, sem contar, que os parlamentares também terão tempo para estudar o conteúdo do projeto com mais rigor.
Buscando mais votos a favor da Reforma, o governo decidiu ser mais flexível com os servidores públicos que ingressaram antes de 2003, negociando uma regra de transição.
De acordo com a última proposta apresentada, os servidores públicos teriam aposentadoria aos 65 anos, igual a todos os trabalhadores. Após grande pressão eles acabaram sendo ouvidos, porém, Rodrigo Maia afirmou que essa será a única concessão no projeto.
Apesar da fala do presidente da Câmara sobre a não concessão de mudanças na Reforma, por volta das 16h de hoje, o relator do projeto, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), anunciou que o novo texto excluiu qualquer menção sobre o trabalhador rural e também que as regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, também não serão modificadas.
Até a data marcada para votação, muita coisa deverá acontecer, inclusive mais concessões para que o governo garanta a aprovação da reforma.
*Com informações da Agência Câmara
Foto: EBC
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