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21 de Setembro 7H:33
SERVIÇO

Com desaceleração da Covid-19, Prefeitura fecha hospital de campanha

A Prefeitura de Aracaju encerrou as atividades no Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, na manhã da última sexta-feira, 18. Instalada no Estádio João Hora, a unidade hospitalar provisória, referência para o tratamento de média e baixa complexidade para covid-19 na capital sergipana, foi fundamental para evitar o colapso no sistema de saúde da cidade, recebendo, durante os quatro meses de funcionamento, 461 pacientes dos quais 343 se recuperaram.

A decisão para o fechamento do Hospital de Campanha foi tomada com base nos indicadores que apontam uma desaceleração da doença na capital sergipana. Para simbolizar o encerramento das atividades no hospital, houve uma homenagem aos profissionais que atuaram na linha de frente, aos pacientes que passaram pela unidade provisória e às vítimas, que foram lembradas com balões brancos. O último paciente do Hcamp foi transferido para o Hospital Municipal Fernando Franco, onde dará continuidade ao tratamento.

“Encerramos hoje as atividades depois de quatro longos meses de assistência e cuidado. Mais de 460 pacientes passaram pelo local e 74% tiveram alta o que demonstra a efetividade da assistência. Estamos aqui para fazer uma homenagem aos profissionais, aos pacientes que por aqui passaram e às 28 vidas que, infelizmente, não conseguimos preservar, mas que tiveram assistência digna aqui. Então, estamos aqui para fazer o fechamento deste hospital, o primeiro Hospital de Campanha de Aracaju, e que graças a Deus atingiu sua finalidade”, declarou a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

A gestora da Saúde destacou que a unidade de atendimento foi erguida para receber pacientes de média e baixa complexidade, mas que, durante seu funcionamento, também atuou para a estabilização de pacientes de alta complexidade. “Nós abrimos tanto a ala vermelha como a ala laranja, com pacientes que necessitaram de respiradores e de tratamentos mais complexos. Obviamente que o paciente grave não precisa somente de respiradores, mas de outros recursos e estes precisavam ser disponibilizados através de leitos de UTI, então alguns pacientes foram transferidos. Mas o objetivo maior, que era dar assistência e não permitir que as pessoas morressem por falta de atendimento, foi alcançado”, ressaltou.

Continuidade no atendimento

Waneska explicou ainda que a Prefeitura continuará mantendo parte da estrutura da rede para ofertar atendimento àqueles que necessitarem durante a pandemia. De acordo com ela, funcionarão sete leitos de internação no Hospital Municipal Fernando Franco, localizado na zona Sul, e cinco no Hospital Municipal Nestor Piva. Estas alas serão destinadas tanto para pacientes com suspeitas de covid-19, quanto para casos confirmados. Também serão mantidos os leitos de internação contratados pelo município, sendo cinco no Hospital Universitário, 10 no Hospital São José e cinco leitos pediátricos no Hospital Santa Isabel.

“Hoje temos uma rede, que inclusive, foi ampliada em virtude da pandemia. Leitos de retaguarda que foram construídos tanto na rede própria, a exemplo dos hospitais Fernando Franco e Nestor Piva, como em hospitais contratados. E a gente vai manter essa rede. Vamos continuar monitorando. através de dados. essa reabertura para que possamos ver a necessidade de ampliação ou de manutenção dessa rede que foi alargada”, detalhou a secretária.

Quanto às unidades de saúde para o atendimento de síndromes gripais, das oito disponibilizadas durante a pandemia, quatro permanecem com os serviços exclusivos: Geraldo Magela (Orlando Dantas), José Machado (Santos Dumont), Ministro Costa Cavalcante (Inácio Barbosa) e Onésimo Pinto (Jardim Centenário).

Foto: André Moreira/PMA

 

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